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Com uma proposta inovadora e bem planejada, abre as portas neste sábado, 17 de abril, às 10h, no centro comercial de Francisco Beltrão, a “Casa Lúdica Francisco Beltrão”. Um novo conceito de loja de brinquedos educativos e pedagógicos que vem para fechar uma lacuna desse segmento no município e Sudoeste do Estado.
O público poderá conferir todas as novidades até às 16h, seguindo os protocolos relacionados à Covid-19.E o casal responsável pelo empreendimento é Mariana Bragatto Buzzacaro, professora de Língua Portuguesa, especializada em Psicopedagogia, e o administrador César Luís Buzzacaro.
Basicamente tudo começou com a chegada da pandemia da Covid-19. “Precisei de materiais e brinquedos para a nossa filha, a Cecília, e não encontrava aqui. Pensei: poxa, esse é o nosso momento. Falei para o César que esses materiais seriam uma forma de ajuda para outras famílias. Eu ainda estava grávida da Manoela, hoje com 7 meses, e tudo isso agregou para tomarmos a decisão de abrir a empresa”, explica Mariana.
Todos os detalhes do espaço lúdico foram cuidadosamente pensados. Pais e filhos poderão tocar e manusear os brinquedos, além de sentir, logo de cara, o cheirinho da madeira dos produtos e o aconchego do ambiente. “As crianças irão entrar na nossa loja e poderão experimentar tudo. Tocar, abrir os brinquedos e entender como eles funcionam. Nosso empreendimento vai mexer com o setor da Educação e com a criatividade de pais e filhos”, destaca Mariana.
Franquia catarinense
A história da Casa Lúdica começou em 2015, com a pedagoga Alana Gazaniga, em Blumenau, Santa Catarina. “Conhecemos a ideia pela internet. Seremos a primeira loja da franquia no Paraná”, disse Mariana, que dedicou 14 anos de sua vida às salas de aula, educando jovens e adultos. César comenta que iniciar o próprio negócio foi uma decisão em comum, da família, até mesmo para ficarem mais próximos uns dos outros.
“Fomos conhecer a matriz em Blumenau. Eu comentava com a Mariana que, quando a nossa filha, a Cecília, conhecesse a loja, ela seria um termômetro para nós iniciarmos o negócio. E a primeira reação dela foi dizer ‘uau, que loja legal’, e já começou a manusear os brinquedos. Queremos que as pessoas se sintam em casa e possam desfrutar de momentos agradáveis, de muito aprendizado e interação”, acrescenta César, que trabalha num cartório, junto de seus pais, em Renascença.
Produtos para todos os públicos
A criançada pode esperar uma diversidade de produtos na Casa Lúdica. Gangorras, cavalinhos, petecas, carrinhos, bonecas, aviões, quebra-cabeça, escorregador, cama-elástica, desafios das cores, trenzinho, casinhas, a maioria produzidos em madeira, além de uma brinquedoteca de 65m². César informa que a empresa irá atender condomínios, consultórios, restaurantes, clínicas e escolas públicas e privadas, com a venda de mobiliários – armários, mesinhas com cadeiras, estantes, mesas de refeitórios, todo mobiliário para montar uma escola. “Vamos vender também playgrounds para parques, brinquedos terapêuticos e pedagógicos, tudo para resgatar a infância da nossa época.”
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Memória afetiva e resgate da infância lúdica
“Mexer com o emocional de crianças e adultos. Lembrar da nossa infância, do que nos faz bem. É isso que queremos proporcionar a elas, criar uma memória afetiva. Os brinquedos irão, inclusive, favorecer até mesmo na escrita e na fala dessas crianças com o passar dos anos”, observa Mariana. Um dos diferenciais previstos pelos proprietários da Casa Lúdica é que os pais poderão levar brinquedos para casa, de forma condicional, aumentando ainda mais a interação entre a família. “Nós mesmos nos cobramos que a internet é muito influente nas nossas vidas. Queremos ir na contramão disso, acreditamos nessa infância lúdica, nos valores que vivenciamos, nos divertimos e aprendemos muito no passado. Queremos passar para as famílias que é possível resgatar essa infância lúdica e que os futuros adolescentes possam estar distribuindo mais carinho e afeto, se desenvolvendo como pessoas melhores”, avalia César. Ele adianta que a Casa Lúdica beltronense funcionará com um sistema lúdico de ensino. “É o jeito de aprender brincando.”
Pensando em abrir o próprio negócio
De acordo com César, primeiro de tudo é preciso estudar o que se pretende montar e, principalmente, gostar do que se quer fazer, sem esquecer de seguir os seus sonhos. “Numa de nossas conversas, disse ao César qual era o sonho que tínhamos em comum. E descobrimos que o nosso sonho era esse. É muito emocionante estar dizendo isso porque achava que era um sonho distante. Quando a gente acredita, as coisas acontecem”, comenta Mariana.
Para César, tudo tem a sua hora. “As pessoas podem se perguntar o porquê começar agora, em plena pandemia, mas acredito que tudo tem a sua hora. Uma folha não cai da árvore antes do tempo. As coisas devem acontecer naturalmente, assim como é a Casa Lúdica para nós.” Mariana sugere que as pessoas venham a pé para a inauguração, para apreciar os demais estabelecimentos comerciais da cidade até chegarem à loja. “Foi perdido, ao meu ver, aquele costume da caminhada familiar.”
Diversos sorteios de brindes foram promovidos pela empresa nos últimos dias através das redes sociais. Diversos convites criativos, com uma chave de madeira fixada no cartão, foram distribuídos pelo casal. Contudo, Mariana reforça que todos estão convidados a prestigiar a inauguração da empresa, que nesse momento não contratará colaboradores e funcionará na Avenida Luiz Antonio Faedo, entre a Motonáutica e o Auto Posto Dinon.
