Geral
Algumas lideranças dos transporte de cargas, da indústria e comércio foram ouvidas pelo JdeB sobre as medidas tomadas pelo governo estadual.

Edgar Behne, coordenador regional da Fiep e vice-presidente da Associação Empresarial (Acefb). “Nós sabemos que a tendência do que tá se desenhando aí é que a pandemia vai apertar mais ainda o cerco. As empresas não vão conseguir abrir totalmente. Então, isso tudo dá um baque que a gente já conhece. Não é uma situação nova, nós já passamos por isso. Por isso, é importante o Governo do Estado fazer a sua parte, acho que tá dentro do que o governo pode fazer, esticando um pouco o prazo, flexibilizando o pagamento [impostos] pra que todo mundo consiga cumprir com as suas obrigações e não precisem fechar as portas em função disso. As medidas são muito bem-vindas e nós esperamos que elas se concretizem.”

Ulisses Piva, presidente do Sindicomércio (Sindicato Patronal do Comércio de Pato Branco), critica as ações do Governo do Estado. Para ele, as restrições recentes só pioraram a situação dos pequenos negócios. “As medidas vêm para atenuar um cenário que piorou com a intervenção do governo ao fechar os estabelecimentos comerciais considerados não essenciais. O que precisamos é de flexibilização do setor e que a vacinação contra a Covid-19 seja acelerada”, frisa Ulisses.

Valdomiro Leite, diretor do Sindicato das Indústrias Lácteas do Paraná (Sindileite-PR). “Acho que essa ação que o governador do Estado fez, com a redução de impostos, ela ajuda, sim, tudo o que vier é uma somatória, vai ajudar o setor, vai ajudar as indústrias, o segmento a ter mais fôlego por mais um período. Isso ajuda, sim, a economia como um todo, ajuda o Paraná.”

Gilberto Gomes, diretor do Sindicato dos Transportadores Autônomos do Sudoeste do Paraná (Sinditac). “O adiamento do pagamento das parcelas do IPVA, neste momento, pode dar um certo alívio para alguns transportadores, mesmo porque, neste início de ano, os vencimentos de muitas despesas se acumulam, isso dá um oxigênio a mais, ajuda. O pequeno transportador é o que mais sofre. Já no tocante ao ICMS, também ajuda, porém o que causa uma certa preocupação é se lá na frente essas empresas terão o valor para o pagamento, pois muitas poderão utilizar para honrar outros compromissos neste momento. O que o governo estadual deveria pensar com mais carinho, neste momento, também, é a questão da redução dos impostos estaduais sobre os combustíveis, que não tem mais como aguentar esses aumentos.”