A família dele era de São Jorge D’Oeste. Logo após formado jornalista pela PUC de Porto Alegre, trabalhou em Francisco Beltrão nos anos 90, depois mudou para Lages – SC.

Nesta sexta-feira de manhã, fui na praça conversar com taxistas sobre a realidade deles atual, comparando com 27 anos atrás, para publicar no caderno de aniversário do município do próximo dia 14 de novembro. A realidade dos taxistas de 1992 foi mostrada numa reportagem que arquivei feita pelo jornalista Loreno Siega. Jornalista há pouco formado na PUC de Porto Alegre, ele era repórter, em Francisco Beltrão, do jornal Correio de Notícias – diário de Curitiba que não circula mais. “Taxista. Ele fica sabendo sem querer e paga sem merecer”. Texto e foto (do Miroslau Saiss) de Loreno Siega.
À noite, quando fechávamos o jornal deste sábado, o Itamar me liga para comunicar que morreu nosso colega Loreno Siega. “Como? Com permissão de quem? É verdade? Nem sabia que ele estava doente!” O site do Correio Lageano confirmava, era verdade, com foto.
Fazia tempo que a gente não se via, nem se comunicava. Fomos colegas de profissão nos anos 90. Quando criamos a Associação Beltronense de Imprensa (ABI Sudoeste), fui eleito primeiro presidente e o Loreno o primeiro tesoureiro; Júlio Cesar Fernandes era o vice, Syrlei Zapelini a primeira secretária e o Henrique Romanini o segundo secretário.
Sua família era de São Jorge D’Oeste, terra da nossa colega jornalista Marizete Debortoli Rupp, que também está lamentando a morte do amigo.
Segue texto de seu colega lageano Milton Barão.
Adeus meu colega de bancada, Loreno Siega
Por Milton Barão
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Corria o ano de 2005, quando a convite do diretor da Nova Era TV, Alair Sell, tive o privilégio de formar parceria com o jornalista Loreno Siega, para comandar um dos programas de maior sucesso da televisão local, o DOSE DUPLA.
Foram sete anos de programa na Nova Era, quando em 2012 passou a ser exibido na televisão aberta, na extinta TV Araucária. Foi um aprendizado trabalhar com Loreno Siega, e mesmo com todas as suas convicções políticas e esportivas, o tempo me ensinou a saber como conviver em harmonia.
Um idealista político
Fiel a suas convicções políticas, Loreno Siega encontrou muitas dificuldades, tal a sua ideologia. E foi esse um dos motivos que certamente contribuíram para, nos últimos tempos, debilitar sua saúde. O coração enfraqueceu e, por fim, a doença que o levou a morte, a Síndrome de Guillan Barré
Dedicação ao trabalho
Natural de Palotina, no Paraná, se mudou para Lages na década de 1990, onde atuou com assessoria de imprensa e, principalmente, o jornalismo local. Foi correspondente do jornal A Notícia, foi sócio fundador da Revista Expressiva, e por fim, foi sócio e diretor proprietário da Revista Visão.
Loreno estava internado na UTI há uma semana no Hospital Nossa Senhora dos Prazeres. Morreu em decorrência de complicações de uma infecção no sistema nervoso cental.
Fotos do Loreno Siega quando residia em Beltrão, nos anos 90.
Jornalista Loreno Siega em foto de arquivo pessoal publicada pelo jornal Correio Lageano.