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Francisco Beltrão
quarta-feira, 28 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Faltou a festa, mas a carreata foi das maiores

Geral

Ao passar em frente à capela, os motoristas recebiam a bênção e o JdeB.

O domingo teria sido dos melhores para uma grande festa: sol, temperatura agradável e muita vontade, no povo, de se encontrar, beber, comer churrasco, ouvir música ao vivo, participar do bingo e jogar muita conversa fora. E ainda o dia dos colonos e motoristas, 25 de julho, caiu num domingo. Mas a pandemia ainda não permite a repetição de tudo isso que se fez em Francisco Beltrão, nesta data, desde 1960. O que seria a 61ª Festa dos Colonos e Motoristas teve que se limitar a uma missa na igreja Cristo Rei da Cango e à carreata para a bênção de São Cristóvão, na Avenida Atílio Fontana, da Cidade Norte.

A carreata surpreendeu. Começou às oito da manhã e passou do meio-dia. Foi das maiores da história, na avaliação de Isaías Dalzotto, ex-presidente da Associaçção dos Motoristas São Cristóvão. Muitas famílias se multiplicaram em motoristas, para que não só as pessoas, mas também todos os carros – os de trabalho e também aquelas relíquias antigas – recebessem a bênção.

Muitas empresas levaram toda a frota. Foi o caso da Vitral Sul Alumínios e Ferragens, que desfilou com 14 caminhões que se destacavam pela cor amarela. E a Canzi Concreto, que entre caminhões e automóveis totalizou 30 veículos. E tudo ficou bem documentado. O Edson Canzi solicitou ao Gelson Corazza que fizesse imagens, com o drone, de todo o desfile de sua frota, assim como o Robson Chiapetti, da Vitral Sul, que pegou imagens do Gelson e da Ação TV, que manteve uma live do início ao fim da carreata.
É bonito ver o povo se manifestar

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Dalzotto e o vice-presidente Henrique Zamadei acompanharam o desfile em frente ao carro onde os padres davam a bênção. Eles diziam que é bonito ver o povo se manifestar, mesmo sem festa.

Sempre foram festas grandes, vendiam no mínimo dois mil quilos de carne para churrasco. Zamadei citava uma festa, de quando ele era presidente, que vendeu mais de quatro mil quilos.

Isaías Dalzotto lamenta que, após a proibição da venda de bebidas nas festas da Igreja Católica, “perdeu um pouco o sentido, mas o espírito da festa sempre se manteve, a tradição, a carreata, a celebração, a bênção”.

O que não faltou, neste ano, foi buzinas. Não só na carreata, mas em toda a cidade, desde cedo. E as pessoas já sabiam: é o Dia do Motorista, um profissional bem reconhecido, como se viu também no caderno especial que o Jornal de Beltrão publicou sábado e era entregue aos motoristas que recebiam a bênção; 48 páginas, 55 matérias jornalísticas muitas mensagens de parabéns aos agricultores e motoristas.

Tem também o lado social da promoção, como lembrou Zamadei. Foram doadas cestas básicas adquiridas com recursos da Associação. A esperança de todos é que este seja o segundo e o último ano sem festa. Que em 2022 a pandemia tenha passado e seja permitido aglomerar e festejar plenamente o dia 25 de julho com suas datas comemorativas.

A fila começou às oito horas da manhã e só terminou depois do meio-dia de domingo, 25 de julho, Dia do Motorista e Dia do Colono.

 

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