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Francisco Beltrão
sábado, 31 de maio de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Faltou álcool em gel? Saiba o que usar

Muitos produtos comuns na rotina das pessoas também são eficazes para se proteger do novo coronavírus.

 

O álcool em gel tem sido um dos itens mais procurados para combater o novo coronavírus. Em busca de proteção, empreendeu-se uma corrida a supermercados, farmácias, distribuidoras, lojas de cosméticos e outros estabelecimentos para garantir pelo menos um frasco do produto. A grande demanda, claro, levou à falta do antisséptico em diversos locais em Francisco Beltrão.

O que pouca gente sabe é que muitos dos produtos já utilizados no dia a dia são tão eficientes para higienização e assepsia de mãos e superfícies quanto o álcool em gel. Talvez o mais acessível deles seja o sabão — qualquer tipo de sabão — e, com uma boa lavagem das mãos, como recomendam os órgãos de saúde, é quase imbatível no combate ao vírus.

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Os sabões líquidos, sabonetes (em barra ou líquidos) e detergentes também podem ser usados. Para limpar superfícies, desinfetante e água sanitária são boas opções. “O que é mais recomendado que o álcool 70? Lavar as mãos com água e sabão. Mas não aquela lavagem rápida; lavar com cuidado, com tempo, lavando as unhas, entre os dedos, a mão e o punho. A lavagem de mãos com qualquer tipo de sabão é a forma principal de prevenção. O álcool a 70 é uma complementação, quando você não tem acesso a água e sabão, vai usar o álcool a 70”, reforça Caroline Lermen, coordenadora do curso de Farmácia da Unisep de Francisco Beltrão.

Caroline também indica o hipoclorito de sódio, popular água sanitária. Pode ser utilizada na proporção de uma medida de água sanitária para nove medidas de água.

Sem receitinhas caseiras
Na internet, há diversos vídeos e imagens com tutorias para “fazer” álcool em gel ou render o álcool líquido com produtos que se tem em casa, como gelatina, gel de cabelo e misturas com água. Thalita Grando Rauen, professora de Química na UTFPR de Francisco Beltrão, afirma que essas receitas não devem ser feitas em casa, “pois precisaria manusear o produto bruto, o que pode gerar riscos”.

Caroline Lermen acrescenta: “Não se chegará à concentração adequada do álcool e não se estará fazendo a assepsia e muito menos a higienização preventiva em relação ao vírus. O que é recomendado é o álcool a 70% e ele deve ser comprado nessa concentração. Somente laboratórios e farmácias de manipulação podem produzir esse álcool e com a garantia de que ele seja exatamente 70%”.

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