
mostra peças do câmbio automático novas e usadas.
O óleo é um dos elementos mais importantes para dar maior e melhor vida útil ao veículo. A equipe da Motortec – Oficina do Gordo, de Francisco Beltrão, orienta os proprietários que acompanhem as datas da etiqueta da troca do lubrificante. Outra dica importante é a verificação da quilometragem dos veículos leves e médios, mas o ideal é que a troca do óleo seja feita a cada cinco mil quilômetros. No caso do utilitário da linha diesel, a troca precisa ser feita a cada 10 mil quilômetros ou a cada seis meses.
“Cada veículo tem um óleo específico para o seu motor, que pode ser mineral, semissintético ou 100% sintético, para ficar fácil, é só acompanhar no manual do fabricante. O óleo tem tudo a ver com a vida útil do motor, se deixar passar a data da troca, isso pode ocasionar o desgaste precoce do motor, a queima do óleo e a formação de resíduos na tampa de enchimento do óleo”, alerta Antônio Luís, auxiliar administrativo da Motortec.
Se não houver a troca do óleo, os problemas podem ser ainda maiores, comprometendo o motor. Segundo Antônio, dependendo a situação, é necessária a abertura do motor para retirada de cabeçote ou troca de anéis. “Ao não fazer a troca do lubrificante, isso pode ocasionar o desgaste de peças internas. É importante lembrar que o óleo é responsável pela lubrificação e refrigeração do motor”, esclarece Antônio.
Manutenção e revisão
Para saber a hora de fazer a manutenção do carro, o dono pode acompanhar o manual do veículo, assim saberá qual é a quilometragem ideal para cada item. Porém, o ideal é que a cada 10 mil quilômetros seja feita uma revisão do veículo.
Descarbonização
Os problemas no motor, em decorrência da má manutenção de óleo, podem levar à necessidade de ser feita uma descarbonização. O procedimento é uma limpeza do motor, em que é retirado o cárter e tirados os resíduos, antes de passarem pelo “pescador” (peneira da bomba do óleo).
Óleo do câmbio automático
Antônio aconselha fazer a troca do óleo do câmbio automático a cada 50 mil quilômetros. “Assim, evita- se ocasionar o desgaste precoce do câmbio. Caso haja o desgaste, o proprietário vai perceber que o câmbio não irá converter marchas ou vai perceber os famosos ‘socos’ na marcha”, cita Antônio. O dono precisa ficar atento porque existem vários modelos de transmissão automática e cada câmbio tem um óleo específico.