Geral

Nascer do Sol em São Jorge D’Oeste fotografado por Itacir Secco.
Cintilações
Ao alvorecer, o vermelho do sol
É poesia matizada a sorrir,
Que floresce lentamente durante o sono
Brumoso, de um coração cheio de suspiros.
Mas as recordações rapidamente se vão
Como ligeiros sopros fugitivos,
Mais fulgurantes que o clarão do raio
Que seduz, submisso, a alma cativa.
O poeta não se importa
Se a vida escapa com os sonhos
Brotados na angústia dos anseios.
Ele se importa de viver o desejo,
Sem as róseas pétalas da mentira,
Onde a chama acariciante respira.
Poema de Martins Dagostim, de Curitiba, enviado ao Jornal de Beltrão por Edson Monrtemezzo