Geral
A pesquisa desenvolvida pelo Grupo de pesquisa em Economia, Agricultura e Desenvolvimento, da Unioeste de Francisco Beltrão, demonstrou redução de preços da cesta básica para o mês de fevereiro. Houve diminuição no valor da cesta em Dois Vizinhos (-2,17%), Francisco Beltrão (-1,98%) e Pato Branco (-5,75%). O preço da cesta básica mais elevada foi o de Francisco Beltrão, R$ 499,02, seguida de Dois Vizinhos, R$ 454,70, e a de menor custo foi a de Pato Branco, R$ 453,05.
Na pesquisa mensal do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) foi registrada baixa de preços em 12 das 17 capitais pesquisadas. As retrações mais significativas foram registradas em Campo Grande (-4,67%), Brasília (-3,72%) e, Belo Horizonte (-3,16%). Em contrapartida, o aumento percentual de maior relevância foi o ocorrido em João Pessoa (2,69%).
No Sudoeste do Paraná, a pesquisa da cesta básica de alimentação segue sendo realizada presencialmente, mas respeitando todos os cuidados prescritos pelas autoridades sanitárias. Em fevereiro, a coleta não foi realizada no município de Realeza em função de problemas técnicos, tendo ocorrido normalmente nos municípios de Francisco Beltrão, Pato Branco e Dois Vizinhos.
O comportamento dos preços dos itens que compõem a cesta básica apresentou, em fevereiro, uma trajetória de retração em relação à batata do tipo inglesa, ao óleo de soja, ao arroz do tipo agulhinha, ao tomate e ao leite do tipo integral, bem como, de elevação nos preços médios do café, do açúcar e da carne bovina de primeira, conforme demonstra a pesquisa mensal do Dieese.
Nos municípios do Sudoeste, o comportamento dos preços médios dos itens da cesta básica acima citados foi semelhante ao observado nas capitais pesquisadas pelo Dieese (excetuando o caso do açúcar e do óleo de soja). Nesses municípios, o destaque fica para as altas nos preços da carne bovina, do café, do feijão e do pão, bem como para as quedas nos preços da batata, do arroz parboilizado, do tomate e do leite.
A batata teve redução significativa em Francisco Beltrão (-39,96%) e Pato Branco (-134,11%). Segundo o professor José Maria Ramos, coordenador da pesquisa, o decréscimo observado no preço médio do referido produto é reflexo do aumento da sua disponibilidade no mercado em função da “safra das águas”.
