Ele tinha aviários de perus e, ao ser convidado pela Copérdia, aceitou mudar de atividade.
.jpg)
O produtor rural Geraldo Ribeiro trabalhou durante anos no Banestado — o Banco do Estado do Paraná, que foi comprado pelo Banco Itaú —, na década de 1990, em Francisco Beltrão.
Depois, transferiu-se para a agência de Eneas Marques. Ao deixar o banco, Geraldo voltou a residir no interior. Ele e a família moram na comunidade de Aparecida D’Oeste. Por 17 anos, criou perus para a unidade da BRF de Francisco Beltrão.
Em 2019, com a suspensão dos alojamentos e abates no frigorífico, os aviários dele ficaram parados. Geraldo buscou outra atividade para ter renda e movimentar a propriedade. Então, readequou um dos aviários e passou a alojar suínos para terminação como integrado da Copérdia.
[relacionadas]
A granja conta com 800 suínos alojados para terminação (engorda). Quando chegam ao peso ideal, os animais são vendidos para a Copérdia, que encaminha para o abate. Geraldo conta por que decidiu investir na criação de suínos: “Na verdade, foi a necessidade, porque, com a paralisação da venda dos perus, até fui ver pra fazer outras coisas, pra mudar pra frango e tal, mas foi o que eu achei mais viável no momento e, como a Copérdia tava vindo se instalar em Eneas Marques, eles me procuraram também e fechamos o acordo”.
As mudanças
Antes de receber o primeiro lote de animais, foram necessárias readequações no aviário para a suinocultura. “Foi mudado bastante coisa, tive que fazer as baias, as pias, o que nós aproveitamos mesmo foi o barracão, as telas, e o resto foi mudado tudo, equipamentos e tudo, porque aqueles equipamentos de peru não serviam mais, equipamento de porco já é diferente. Então foi feito um investimento quase novo”, relata.
Para a conversão de atividade, o produtor rural teve de buscar o financiamento. Geraldo foi o primeiro produtor de Eneas Marques a alojar animais de engorda para a Copérdia, porque a cooperativa já tinha integrados de leitões e matrizes na região. “De engorda eu fui o primeiro a alojar, então eles vinham, davam assistência; na verdade, me ensinaram, porque na atividade de porco eu nunca tinha trabalhado, era uma novidade pra mim.” No começo, foi mais difícil para seu Geraldo, mas agora ele já entende da atividade, “só que ainda tem muita coisa que a gente tem que aprender”. A cooperativa também presta assistência aos produtores rurais.
Produção de morangos
A propriedade conta, também, com estufa para a produção de morangos que é tocada pelo pessoal da família.