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Francisco Beltrão
quinta-feira, 29 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Há 11 anos, falecia Manoela Pécoits

Esposa do dr. Walter Pécoits, viveu em Beltrão desde 1952.

 

 

Manoela Sarmento da Silva Pécoits: 19-8-1920 a 27-6-2009. Foto de Ivo Pegoraro, em 2007, quando ela falou sobre a Revolta dos Posseiros.

Ao nascer no Rio de Janeiro, dia 19 de agosto de 1920, recebeu o nome de Manoela Sarmento da Silva. O sobrenome Pécoits veio do casamento com o médico Walter Alberto Pécoits, quando já residia em Porto Alegre e era formada no magistério.

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Manoela e Walter residiram também em Erechim e, a partir de 1952, em Francisco Beltrão. O casal teve três filhos: Roberto Flávio, Walter Alberto Filho e Rosa Maria.

Dona Manoela sempre esteve ao lado do marido, inclusive nos tempos difíceis da Revolta dos Posseiros, em 1957. Era das poucas mulheres que dirigiam e andava armada.

Sobre a Revolta, depois da morte do marido, ela fez uma declaração surpreendente. Os líderes daquele tempo diziam que dr. Walter não queria liderar o movimento, mas seu pai, Conrado, teria dito que ele devia assumir, porque a história do Rio Grande foi feita por homens que assumiram seus papeis na história e tal. Dona Manoela os desmentiu, afirmando que o pai Conrado era contra o filho Walter liderar o movimento.

Além de cuidar da família e acompanhar o marido, dona Manoela também se destacou como empresária. Foi ela que, em 1971, criou a Gralha Azul Avícola, empresa que hoje está sob a direção do filho Roberto e o neto Alexandre (atual secretário de Planejamento de Francisco Beltrão).

Ela também foi primeira-dama do município de 1961 a 1963. Depois esposa do deputado Walter Pécoits. Faleceu em 27 de junho de 2009, com 88 anos. Seu nome está numa rua do Bairro Padre Ulrico.

Rua Manoela Pécoits, no Bairro Padre Ulrico.

 

 

 

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