Esposa do dr. Walter Pécoits, viveu em Beltrão desde 1952.
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Ao nascer no Rio de Janeiro, dia 19 de agosto de 1920, recebeu o nome de Manoela Sarmento da Silva. O sobrenome Pécoits veio do casamento com o médico Walter Alberto Pécoits, quando já residia em Porto Alegre e era formada no magistério.
Manoela e Walter residiram também em Erechim e, a partir de 1952, em Francisco Beltrão. O casal teve três filhos: Roberto Flávio, Walter Alberto Filho e Rosa Maria.
Dona Manoela sempre esteve ao lado do marido, inclusive nos tempos difíceis da Revolta dos Posseiros, em 1957. Era das poucas mulheres que dirigiam e andava armada.
Sobre a Revolta, depois da morte do marido, ela fez uma declaração surpreendente. Os líderes daquele tempo diziam que dr. Walter não queria liderar o movimento, mas seu pai, Conrado, teria dito que ele devia assumir, porque a história do Rio Grande foi feita por homens que assumiram seus papeis na história e tal. Dona Manoela os desmentiu, afirmando que o pai Conrado era contra o filho Walter liderar o movimento.
Além de cuidar da família e acompanhar o marido, dona Manoela também se destacou como empresária. Foi ela que, em 1971, criou a Gralha Azul Avícola, empresa que hoje está sob a direção do filho Roberto e o neto Alexandre (atual secretário de Planejamento de Francisco Beltrão).
Ela também foi primeira-dama do município de 1961 a 1963. Depois esposa do deputado Walter Pécoits. Faleceu em 27 de junho de 2009, com 88 anos. Seu nome está numa rua do Bairro Padre Ulrico.
