Geral
Na noite de um sábado, 21 de maio de 2005, no Bairro Cango, Francisco Beltrão, o pároco Paulo Brisch organizou uma procissão com a imagem de Nossa Senhora Aparecida, pelo Mês de Nossa Senhora. A procissão, com cerca de 300 pessoas, saiu da Igreja Cristo Rei pela Rua Governador Parigot de Souza, dobrou à esquerda na Rua Papa Pio XII e novamente à esquerda pegou a Rua Santo Onofre; uma quadra após, na esquina com a Rua Senador Vergueiro, aconteceu a tragédia. Um Passat bege que trafegava pela Santo Onofre chegou atropelando as pessoas e só parou ao bater no carro do som.

e várias ficaram feridas. Na segunda-feira ainda havia nove hospitalizadas.
O motorista era Dirceu Luciano, de 35 anos, morador do Bairro Entre Rios. Ele se negou a fazer exame de bafômetro. A polícia o levou para a cadeia, mas ele foi liberado no dia seguinte, após pagar fiança. Até hoje não se sabe se houve alguma punição posterior.
[banner=100054]
Ao Jornal de Beltrão, o motorista disse, na segunda-feira, que ele estava a cerca de 70 quilômetros por hora e o freio não funcionou. Admitiu que havia bebido apenas duas cervejas com um amigo e estava apressado para chegar em casa. Queixou-se pela falta de sinalização da procissão.

O empresário Danilo Bondan mostra o local onde aconteceu a tragédia de 15 anos atrás. Foi ao lado de sua casa, onde ele ainda mora.
A foto é da manhã desta quinta-feira, 21 de maio.
