Ele descobriu a doença fatal aos 26 anos, na semana de sua formatura.

Há 21 anos neste domingo, falecia Eucádio da Silva, que virou nome de rua no Bairro São Miguel. A homenagem, proposta pelo vereador Paulino Pietrobom, aprovada pela Câmara e o então prefeito Vilmar Cordasso, é a uma pessoa muito dedicada à comunidade.
Nascido em 27 de setembro de 1973 e falecido em 9 de maio de 2000, Eucádio estava com 26 anos. Ele trabalhou como estagiário no IAP e, depois, como agenciador a empresa Reunidas. Faleceu após um ano e três meses de tratamento de um câncer (linfoma), doença que ele descobriu na semana de sua formatura, em Ciências Econômicas, pela Unioeste, campus de Beltrão. Deixou a esposa, Angela Maria Aziliero da Silva, e duas filhas pequenas: Ana Caroline e Ana Elisa. Angela trabalha na Vigilância em Saúde de Francisco Beltrão, a filha Ana Caroline na Secretaria de Educação e Ana Elisa na empresa Megasult.
Ângela diz que a homenagem a seu marido foi muito gratificante. E quem mais sofreu com sua morte foi a mãe dele, dona Derçonê. Além do Eucádio, o mais velho, ela tem mais sete filhos – Eucádio, Marcelo, Cleber, Suzana, Giovani, Luiz Carlos, Maria Cristina e Bruna –, mas não o esquece. Por muitos anos ela publicou mensagens no Jornal de Beltrão em cada aniversário de sua morte. “Até hoje ela sente a falta dele”, conta a nora. É uma semana de várias emoções. Além de lembrar a morte do filho, o início de maio ainda tem o dia das mães e o aniversário de dona Derçonê, dia 11.