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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Hino Municipal e torres do parque tombados como patrimônio histórico

Mariópolis inicia duas ações municipais em prol de tombamento de bens como proteção do patrimônio histórico e cria o Livro Tombo.

Com intuito de que é necessário para uma cidade ter uma cédula de identidade cultural, a idealização de se preservar bens materiais ou imateriais surgiu quando a letra e a música original do Hino de Mariópolis, escrito em 1960. Foram encontradas pela chefia de gabinete, sob pastas e vários documentos do ano de 1984. O “achado” chamou a atenção para a relíquia que estava guardada e em seguida iniciou-se tratativas, junto ao prefeito Mario Paulek (PL) para que o documento fosse tombado como Patrimônio Histórico, Cultural e Documental.

Um projeto de lei foi encaminhado à Câmara de Vereadores que, após deliberado pelos vereadores, foi aprovado através da Lei nº 24/2021.Irmã Regina Costa, autora da letra e música do hino, tem uma história importante na comunidade mariopolitana à qual deixou um legado de fé e grandes ensinamentos. Cidadã mariopolitana, morreu aos 76 anos de idade e era considerada a santinha de Mariópolis.

Ato nos 61 anos do município
Um ato celebrativo está sendo preparado para comemorar 61 anos de Mariópolis, com a entrega do Tombamento do Hino Municipal com sua letra e música original, que será registrado no Livro Tombo criado através de Lei Municipal nº 23/2021. Uma segunda ação realizada pela Administração Municipal para criar mecanismos de registro da memória de seu povo, foi o tombamento das quatro torres existentes no Parque de Eventos Arnaldo Weiss, que, atualmente, ladeiam o lago municipal. Na década de 1980 as quatro torres foram levantadas no Estádio Plínio Gasperin, para propiciar jogos e treinos noturnos, especialmente do Esporte Clube Gaúcho, detentor de vários campeonatos da Liga Amadora do Sudoeste. Mariópolis foi pioneira em estádio com iluminação e um grande evento foi realizado em sua inauguração.

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Mariopolitanos guardam em saudosa memória o ‘Campo do Gaúcho’, o estádio e suas torres como grande valor afetivo, devido à história lá escrita. Por unanimidade, a Câmara de Vereadores aprovou o projeto de lei, um motivo de grande emoção para muitos que usaram da palavra, pois muito bem conhecem a história daquele local e a trajetória do time do Gaúcho, memorável para os munícipes e o significado das torres. O prefeito Mário, que jogou muita bola naquele local, fala entusiasmado: “vamos providenciar a restauração, manter suas cores originais e registrar como nosso patrimônio histórico no Livro Tombo”.

“Temos que manter acesa na memória das pessoas aquilo que foi e é importante e que marcou história de alguma forma, num determinado tempo. Iniciamos um processo com essas duas ações e assim começamos a escrever outra parte da história de Mariópolis”, finalizou o prefeito Mario Paulek, referindo-se ao tombamento do Hino Municipal e das torres.

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