Geral

Fernandes Martinelli nasceu em Sarandi (RS), em 31 de dezembro de 1939, primogênito de dez filhos de Belarmino Martinelli e Dozolina de Cezaro Martinelli. Concluiu o curso de Contabilidade em 1960, em Guaporé (RS), e seu primeiro emprego foi na Indústrial Agrícola Vacchi, em Sapucaia (RS), em 1961. Em junho de 1964 mudou-se para Francisco Beltrão, onde trabalhou na Nodari durante oito meses, conheceu Graciosa Remy Fabris, com a qual casou, em dezembro de 1964, e teve três filhas.
Em março de 1965 começou a trabalhar na Cyrillo Dall’Oglio, Loja Renner, onde ficou até junho de 1981.
Fernandes sempre foi atuante na sociedade, como membro fundador, presidente, secretário de várias instituições, como Lions Club Francisco Beltrão, Associação Comercial, o antigo Partido Popular, Rotary Club, Conselho Paroquial, Grupo Educadora, entre outros.
Em 1981, se mudou para Foz do Iguaçu e trabalhou na Asupel até 1995. Em Foz foi presidente do Lions Club Cataratas, participou do Conselho Comunitário de Segurança e Adesg. Em 1995, retornou para Francisco Beltrão como diretor-administrativo do Grupo Educadora e permaneceu em Beltrão até 2011, quando, devido ao diagnóstico de Alzheimer, se aposentou e se mudou com a esposa, Remy, para Guaraniaçu.
Fernandes sempre amou Francisco Beltrão como se fosse sua terra natal, e só concordou em se mudar para Guaraniaçu porque seu amor pelos netos e pela família era muito maior.
Em abril de 2019 sua esposa, Remy, faleceu em Balneário Camboriu (SC), durante o veraneio.
Fernandes morou de outubro de 2011 até sua morte, em 26 de dezembro de 2020, em Guaraniaçu, com sua filha Maíra, seu genro Mauri, sua neta Fernanda, e os gêmeos Angelo e Giovani .
Seu amor pelo Grêmio venceu o Alzheimer, seus olhos brilhavam em frente à televisão em dia de jogo.
Fernandes deixa suas filhas Maíra, Jolcema e Jolcemary, seus genros Mauri e Antonino e seus netos Fernanda, Angelo, Giovani, Diego, Antonino e Donatela.
Um marido, pai, avô, irmão, tio, amigo, cidadão consciente e colaborador exemplar.
As informações de suas realizações não são completas porque uma de suas maiores características era a humildade e a discrição, apesar de sua cara de brabo e seu porte, seu sorriso e respeito pelos outros eram marcantes.
O Alzheimer lhe tirou a mobilidade, a fala, e a memória, mas permaneceu em seus olhos e seus poucos gestos o afeto, o amor e o carinho que sempre dispensou a quem lhe cercava.