Geral

Já sugeri ao Itacir Secco, que é engenheiro agrônomo em São Jorge D’Oeste, que ele produza um livro sobre a arte de fotografar. Ele se especializou nisso. Começou fotografando o pôr do sol e, com o tempo, foi mostrando que, junto com o sol, pode-se mostrar muita coisa. Pode-se valorizar objetos, plantas, animais que têm alguma ligação com o sol poente (ou nascente) e, também, valorizar toda a paisagem.
Como chegar a isso? Itacir diz que não fez cursos, foi aprendendo por conta. Muitas fotos do dele surpreendem pela riqueza e harmonia da paisagem, toda mostrada com a devida claridader. Ele diz que procura por na foto o máximo de informações. E há fotos cujo resultado surpreendem até o autor.
É o caso da foto que tem um raio de luz na testa e poderia ser, como ele sugeriu, um cavalo movido a energia elétrica. Ou, como alguém já comentou nas redes sociais, “um cavalo estiloso de óculos escuros”. A foto é do pôr do sol em São Jorge D’Oeste desta quinta-feira, 9 de dezembro.
Como saiu uma foto assim:
Itacir chama a atenção, primeiro, para um risco escuro que tem na altura dos olhos do cavalo. É um fio de arame liso de cerca que ele utilizou. “O sol está acima da cabeça do cavalo, e eu estou mais baixo. Quando acionei o diafragma do celular, provavelmente deu um reflexo, ou captei raios solares, não sei se saindo ou entrando, e refletiu na imagem, na testa do cavalo.”
Bom, pra quem quer produzir boas fotos, Itacir Secco não esconde uma regra básica: fotografar muito. Repetir cada cena, acompanhando a evolução da luz.
Outras dicas ele irá repassando com o tempo. Quem sabe um dia, muitas dicas, num livro. Ótimas fotos para ilustrar o livro ele já tem.