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Francisco Beltrão
quarta-feira, 28 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Laboratórios das unidades da BRF vão receber novos investimentos

Objetivo é ampliar capacidade de testes em todas as fases da cadeia produtiva, em linha com o crescimento previsto pela empresa de aumentar o portfólio de alimentos de valor agregado.

Um dos laboratórios da BRF.

A BRF planeja investir cerca de R$ 45 milhões, nos próximos três anos, nos 31 laboratórios de qualidade próprios que a Companhia mantém distribuídos pelos países em que atua. Os investimentos serão destinados para projetos estratégicos e de tecnologia, ampliação da capacidade e modernização das estruturas para consolidar-se como referência em segurança dos alimentos.

As unidades laboratoriais da BRF monitoram toda a cadeia produtiva, desde o campo até a mesa de nosso consumidor, através de cerca de quatro milhões de análises por ano.
Cada região onde há produção da BRF é atendida por um laboratório com equipe multidisciplinar. Dotadas de médicos veterinários, biólogos, químicos, engenheiros de alimentos, administradores, farmacêuticos, biotecnologistas, biomédicos e outros especialistas, as equipes são incumbidas de mapear, por meio de análises microbiológicas, sorológicas, moleculares, físico-químicas, bromatológicas, de resíduos, de qualidade das embalagens e sensoriais, para garantir a qualidade e a segurança de seus produtos.

“A BRF segue em constante modernização de seus processos e controles internos para garantir a qualidade e a segurança de tudo o que produzimos. O trabalho realizado pelos laboratórios é essencial e nossos investimentos estratégicos contribuem para continuarmos sendo referência no setor”, afirma José Roberto Gonçalves, diretor corporativo de Qualidade da BRF.

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Garantia de qualidade

No Sudoeste do Paraná, explica a gerente de laboratórios industriais Christiane Huller, os laboratórios das unidades de Dois Vizinhos e Francisco Beltrão trabalham de forma complementar

.O laboratório de Dois Vizinhos faz as análises físico-químicas da matéria-prima para a formulação das rações que vão alimentar os frangos dos produtores integrados às unidades e amostras da ração pronta para os diferentes estágios do ciclo de vida dos animais. Também são analisados cortes in natura de frango, de acordo com as especificações e padrões estabelecidos em legislações.

O laboratório da unidade da BRF de Francisco Beltrão atende as duas unidades em análises microbiológicas de produtos acabados, feitas seguindo a legislação brasileira e as regulamentações internacionais dos mercados para os quais as plantas são habilitadas a exportar. Somados, os dois laboratórios fazem, em média, 13,5 mil análises por mês.

Em Toledo, a BRF prepara a expansão do laboratório, que hoje faz em torno de 22 mil análises por mês. A ampliação, prevista para os próximos meses, terá o investimento aproximado de R$ 14 milhões e deverá ampliar o volume de análises, além de criar uma estrutura interna para atendimento regional às operações locais, ampliando o escopo de atendimento para a cadeia agropecuária.

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Produção livre de patógenos
O laboratório de Concórdia (SC) funciona há 38 anos e atende também às unidades de Chapecó e Faxinal dos Guedes, além de Carambeí, Castro, Dois Vizinhos, Francisco Beltrão e Toledo, no Paraná. Faz cerca de 35 mil análises microbiológicas, moleculares, sorológicas e virológicas por mês.

A coordenadora dos laboratórios de saúde animal das cidades catarinenses (além dos de Lucas do Rio Verde/MT, Rio Verde/GO e Uberlândia/MG), Camila Plieski, exemplifica que os diagnósticos e monitorias moleculares e microbiológicas em sanidade animal são para manter a produção livre de patógenos diversos (incluindo a bactéria salmonela), assegurando plantéis saudáveis e produtos seguros.

Camila também destaca a atuação do setor de virologia e sorologia, que fazem a avaliação e liberação antes do uso, além da verificação de performance pós aplicação de todas as vacinas que os sanitaristas utilizam no campo.

Em conjunto, os laboratórios monitoram toda a cadeia produtiva, desde as matérias-primas, rações, os incubatórios e granjas (campo) até a obtenção do produto final.

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