Laticínio Alto Alegre soma mais de R$ 7 milhões na ampliação da indústria

Agroindústria se destaca pelos investimentos constantes.

Por Luis Wessler – Assim como a grande maioria dos setores econômicos, a cadeia do leite também foi atingida com a alta do dólar, aumento dos preços das commodities e todo cenário atual, o que tornou 2021 um ano muito difícil para o setor. A avaliação é do diretor-presidente do Laticínio Alto Alegre, Lino Alfeu Zeni, reconhecido entre os 16 sócios e os mais de 500 produtores como um grande líder e conhecedor da cadeia produtiva do leite.

“Esse ano foi um ano atípico, muito ruim para todo o setor de lácteos, desde o produtor, indústria e para o consumidor. Pois, o custo de produção para produtor está muito alto, a indústria com um custo alto desde a matéria-prima como os insumos que são utilizados. Vamos ter um resultado bem abaixo de toda a nossa história. Não vamos fechar no vermelho, porém muito abaixo da expectativa.”

Duas décadas
Com 21 anos de história, o Laticínio Alto Alegre se destaca pelos constantes investimentos e pelo crescimento que acompanha os anos promissores do município de Verê. Atualmente, a estrutura passa por uma ampliação de 1.700 metros² de área construída, que ficará pronta até fevereiro de 2022, cifras que ultrapassam os R$ 7 milhões e com recursos próprios. “Com essa área nova, teremos sete mil metros quadrados de área construída no total. O novo espaço vai abrigar a estocagem, aumento na produção dos subprodutos que são a nata, manteiga, requeijão, queijo provolone, colonial, parmesão”, resume o diretor-presidente.

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Mix variado de produtos
Além destas ampliações na quantidade de produção, a gama de produtos ganha um novo integrante, que é o requeijão em pote. “Já temos o requeijão bisnaga para a cozinha industrial e agora teremos o requeijão para a mesa.”

Ampliação da capacidade
Com a ampliação da indústria, o Alto Alegre passa do processamento de 200 mil litros de leite ao dia para uma capacidade de 300 mil litros/dia. “Nossa expectativa é até o final de 2022 estarmos com um processamento diário de 250 mil litros leite/dia. Isso vai elevar nosso quadro de funcionários de 170 para cerca de 190 empregados de forma direta. Devemos ter um número maior de fornecimento tanto de matéria-prima que é o leite, direto do produtor, como também de outros laticínios, que nos fornecem soro e creme”, informa Lino.

Expectativa da empresa
Para o próximo ano, a expectativa é de melhoria para toda a cadeia produtiva, na avaliação do diretor-presidente, que acredita que a ampliação da empresa trará mais valor agregado para os produtos, o que deve favorecer todo o setor produtivo.

Turistas vêm conhecer a indústria e ver como é o processo de produção
Pela história, estrutura, posicionamento da fábrica e por Verê ser um polo turístico regional, o Laticínio Alto Alegre, na Linha Alto Alegre, recebe semanalmente visitantes para conhecer como são produzidos os queijos e produtos da indústria. Com a ampliação, o projeto prevê uma adequação em toda a empresa para facilitar esse acesso aos visitantes.

“Hoje é muito complicado entrar na área de produção. Por isso, vamos ter um corredor exclusivo para que os visitantes consigam ver toda a linha de produção por meio de janelas de vidro. Sabemos que Verê tem um grande potencial turístico e assim, os visitantes poderão conhecer o modo de fabricação e, ao final, ainda poder comprar nossos produtos a preço de fábrica”, diz Lino Zeni.
A ação da indústria acaba agregando para o turismo local, já que é mais uma opção para atrair as pessoas e divulgar os produtos, a marca e a empresa.

Aniversário de Verê
Sobre a data comemorativa alusiva ao 58º aniversário do município Verê, Lino Alfeu Zeni faz questão de agradecer aos pioneiros que desbravaram estas terras, as autoridades que geriram o município e a todos os vereenses por estes 58 anos de história.