Os preços de vários produtos e setores têm se mantido estáveis no Brasil nos últimos meses. Há setores, como o de combustíveis e gás, em que houve aumentos ao longo do ano. O Jornal de Beltrão ouviu opiniões de leitores sobre a inflação registrada no Brasil e qual a percepção deles. Bruno Arlindo Didó, protético em Eneas Marques, não concorda com o índice divulgado pelo governo que constatou, via IBGE, 2,95%. “Parece que estão maquiando, a gasolina e o gás subiram bastante”, argumenta. Mas ele acredita que o custo de vida “tá razoável, tá mais ou menos”. Osmar Valandro, contabilista em Marmeleiro, avalia que a inflação está baixa. “A taxa Selic baixou de 14 por cento pra 6,5 a 7 por cento. Isso repercute no custo das mercadorias. Se você capta recurso a taxa mais baixa, você tem condições de vender o produto com preço mais baixo”, comenta. Maria Bednarski, dona de casa, reside em Francisco Beltrão e tem opinião de que a inflação “tá mais ou menos, não foi tão alta porque tem coisas que subiram e outras que estão mais em conta”. Mas ela acrescenta que o filho usa o carro para o trabalho e tem percebido aumentos seguidos no preço do combustível. “Tá bastante alto”, relata. O filho tem dito para os pais que os valores estão subindo constantemente. O construtor Geraldo Fachinello, de Beltrão, diz que o custo de vida aumentou e lembra dos aumentos que ocorreram nas faturas de energia elétrica e água e no valor dos combustíveis. “Muitos produtos também subiram”, afirma o construtor. Ele conta que no setor de construção o ferro teve seguidos aumentos em 2017.