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Francisco Beltrão
quarta-feira, 28 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Mais três meses com poucas chuvas no Paraná

Os estudos apontam queda nos índices de chuvas desde 2019.

Estudos realizados pelo Sistema Nacional de Meteorologia indicam que a maior parte da região central do País, a partir de maio até fim de setembro, entrará no período com menor volume de chuvas (estação seca). O Sistema Nacional de Meteorologia emitiu o primeiro Alerta de Emergência Hídrica. O alerta trata da escassez de chuvas, de junho a setembro deste ano, na região da Bacia do Paraná, que abrange os estados de Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná.

Criado em maio, o Sistema é coordenado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), com a participação da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden). As instituições federais atuam de forma conjunta para aprimorar o monitoramento e a elaboração de previsões de eventos meteorológicos extremos, pesquisa, desenvolvimento e inovação no setor.

“Estudos realizados pelo SNM de acompanhamento meteorológico para o Setor Elétrico Brasileiro alertam que as perspectivas climáticas para 2021/2022 indicam que a maior parte da região central do País, a partir de maio até fim de setembro, entra em seu período com menor volume de chuvas (estação seca). A previsão climática elaborada conjuntamente pelo INPE, INMET e Funceme indica para o período Junho-Julho-Agosto/2021 a mesma tendência, ou seja, pouco volume de chuva na maior parte da Bacia do Rio Paraná. Essa previsão é consistente com a de outros centros internacionais de previsão climática”, diz nota conjunta.

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A análise das chuvas entre outubro de 2019 a abril de 2021 para a Bacia do Rio Paraná indica que, com exceção de alguns meses quando as precipitações ficaram acima da média climatológica (dezembro/2019, agosto/2020 e janeiro/2021), durante a maior parte do período houve predomínio de déficit de precipitação, principalmente a partir de fevereiro/2021.

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