Geral
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A partir das 7 da manhã, a movimentação de veículos aumenta nas barreiras sanitárias instaladas em quatro pontos da cidade de Francisco Beltrão: Alvorada, Contorno Leste, Marabá e BRF. Não se formam grandes filas porque bom percentual de veículos já foram fiscalizados e receberam adesivos, esses passam direto. Os que passam pela primeira vez, além da identificação do motorista e os passageiros, também é verificada a temperatura de cada um.

Nesta segunda-feira cedo, na barreira do Alvorada (ao lado do Portal Italiano), o agente do Debetran Dalmir Tonello observava que, mesmo com o comércio fechado, tem muita gente da região que vem a Beltrão, todos os dias. Por que motivo? “Ah, todo mundo tem uma historinha: médico, farmácia, mercado, dentista.”
Dalmir observa ainda que, assim como muitos entram na cidade, também tem muitos saindo. “Veja quanto carro saindo. Na saída é assim, picadinho, até umas horas, mas de tarde eles voltam todos juntos, por isso que, das cinco e meia às seis e meia, dá congestionamento.” Onde essa gente vai? “Uns vão no sítio, outros pra Ampere, Manfrinópolis, visitar parente, aí também cada um tem uma historinha.”
O que preocupa, de muita gente deixar a cidade, mesmo que seja para voltar no fim do dia, é que aumenta a circulação de pessoas e esse foi um dos argumentos fortes que levaram as autoridades a fechar novamente o comércio da cidade, devido à crise do coronavírus, e não reabrir nesta segunda-feira, como estava previsto no Decreto 156 do dia 19 de março. A recomendação de sair de casa somente quando extremamente necessário continua valendo, alertam as autoridades da saúde.


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