
curioso e ainda tenta se manter ativo.
O curitibano, radicado em Pato Branco, Pedro Rodrigues Neto tinha 12 anos quando andava pela rua em Curitiba e viu um filhote abandonado. Por duas vezes passou pelo felino e ele o seguia, mas Pedro achava que a mãe não iria gostar se levasse o bichano para casa. Na terceira, vez não teve jeito, colocou o gato na mochila.
Em pouco tempo, Skamper se tornou o companheiro da família e logo se apegou com a mãe de Pedro, Elizabete. O veterinário identificou que o gato ele é da raça ragdoll.
O pequeno testou suas sete vidas, já que era muito ativo e curioso. “Ele tinha mania de ficar pendurado nas janelas e chegou a cair do 4º andar do prédio onde morávamos. Nós o víamos correndo, mas não conseguíamos pegá-lo. Demoramos um mês, até que, com muita fome, ele cedeu. Ele sempre gostou de tomar água da torneira e comer ração, então acabou debilitado, mas sobreviveu”, conta Pedro.
Aos 23 anos, Skamper tem em torno de 108 anos humanos, ou seja, ele é bem velhinho. Devido à idade, desenvolveu problemas renais, mas recebeu o tratamento e voltou à ativa. Mesmo com mais limitações, seu instinto curioso não desapareceu.
A irmã de Pedro, Maíra, cresceu com o felino. Skamper foi adotado quando Maíra tinha três anos de idade e até hoje os dois moram juntos. Ela é quem cuida de todos os problemas que Skamper enfrenta, por causa da idade. “Ele sempre foi muito ativo, era o terror das diaristas, pois elas iam limpar o carpete e ele ficava em cima dos pés delas”, lembra Pedro.
Skamper sempre lutou para ser o centro das atenções, subia em cima da cama para acordar os donos e, se não recebesse atenção, derrubava tudo que havia no bidê. “Enquanto eu fazia trabalho da faculdade, ele vinha e ficava na frente da tela do computador até que tivesse a atenção da gente. Ele sempre foi um companheiro dócil”, diz o dono.

era adolescente. O felino vive com a família até hoje.
Mesmo com a idade, Skamper se mantém disposto
Com mais de 20 anos, Skamper ainda tenta ser bem disposto. Ele já não consegue mais subir na cama e precisa pedir quase tudo para os donos. A alimentação é especial com uma ração própria para gatos com problemas renais. “É preciso ter mais cuidado com gatos idosos, pois eles se tornam mais limitados”, comenta Pedro.
Na casa de Pedro, há mais dois companheiros animais, um cão e um gato, que ajudam a cuidar do ancião. “Os dois ficam esperando Skamper voltar do veterinário e sentem falta dele, avisam a gente quando ele precisa de alguma coisa”, conta o dono.
Amor e carinho
Por mais que o animal doméstico seja novo ou velho, ele sempre vai precisar do ser humano. “Uma coisa que a gente tem certeza é que cuidamos muito bem dele. Boa alimentação e muito amor e carinho. Skamper sempre foi o bebê da casa”, afirma Pedro.
