6.2 C
Francisco Beltrão
quinta-feira, 29 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Na pandemia, Pastoral da Criança usa recursos tecnológicos para comunicação com as famílias

Mas os desafios são imensos porque as líderes não estão podendo entrar nas casas para evitar o contágio delas e das famílias.

A nova coordenadora diocesana da Pastoral da Criança, Edina Conceição Denis: muitos desafios.

Desde 1983, a Pastoral da Criança promove ações em prol da vida. São atendidas famílias, gestantes, crianças de 0 a 6 anos e nutrizes – mamães que estão amamentando – de todo o Brasil. Na pandemia do novo coronavírus as atividades das voluntárias, em comunidades urbanas e rurais, passaram por mudanças.

As visitas nas casas não estão sendo permitidas. No máximo, as líderes chegam nos portões para conversar com as famílias. Mas os acompanhamentos continuam ocorrendo: agora por meio do WhatsApp, por ligações telefônicas, informações pelas emissoras de Rádio e mensagens por aplicativo da Pastoral da Criança.

Edina Conceição Denis, nova coordenadora da Pastoral da Criança na Diocese de Palmas-Francisco Beltrão, lembra que a maioria das líderes que atuam na pastoral têm mais de 60 anos. “São pessoas de faixa de risco, mas elas fazem o que podem”, ressalta.

- Publicidade -

A formação dos voluntários vem ocorrendo pelo WhatsApp ou pelo aplicativo da Pastoral da Criança. As líderes que moram no interior têm mais dificuldades porque não possuem celular ou, quando têm, não possuem internet em casa. Outra dificuldade é que as pessoas de idade têm dificuldade de lidar com as novas tecnologias.

A nova coordenadora vem mantendo contatos com as coordenações decanais (de áreas) para saber como estão os trabalhos nas comunidades, com as famílias, se estão sendo levados materiais da Pastoral da Criança que estavam parados. “Vejo que há muita vontade de continuar esse trabalho”, frisa Edina.

A coordenadora destaca que o trabalho voluntário “é de doação” destas pessoas.

A Pastoral da Criança é muito bem organizada administrativamente e em termos de dados de famílias, crianças, mães e nutrizes atendidas. Os indicadores e informações sobre os atendimentos, dentro do possível, estão sendo repassados por WhatsApp ou aplicativo. “Quando as líderes não têm contato das famílias, elas vão até o portão da residência pra conversar com as famílias.”

Edina diz que há urgência nos atendimentos às famílias. Algumas líderes estão fazendo arrecadação de alimentos e fazendo cestas para atender as famílias mais necessitadas. “As arrecadações são feitas nas paróquias, mas o nosso foco é a formação das famílias, das gestantes e cuidar das crianças”, salienta a coordenadora.

As celebrações da Vida, atividade mensal da Pastoral da Criança nas comunidades atendidas, não vêm sendo feitas devido à pandemia do coronavírus.

Edina conta que entre as famílias atendidas pela Pastoral da Criança teve pessoas contaminadas pelo coronavírus.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Destaques