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Francisco Beltrão
quinta-feira, 29 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Noel do Sudoeste comemora retorno dos encontros físicos após período de pandemia

“Quando visto a roupa vermelha, se eu tenho algo de ruim, já desaparece. É uma dádiva.”

Antônio Carlos Bozio, o Noel do Sudoeste, comemora retorno dos encontros físicos. Ele recebe crianças e famílias na casinha do Papai Noel de Pato Branco.

O Natal de 2020 foi frustrante tanto para as crianças quanto para o Papai Noel, pois a pandemia do coronavírus impediu este tradicional encontro no mês de dezembro. Foi assim com Antônio Carlos Bozio, o Noel do Sudoeste, que há dez anos assumiu este papel. No ano passado, ele tinha confirmada a chegada do Papai Noel em 22 municípios do Sudoeste, mas acabou acontecendo em apenas três cidades, em cima do trio elétrico, para evitar contato físico.

Por isso a comemoração neste ano é grande. Até dia 24, Bozio atende na casinha do Papai Noel em Pato Branco, das 14h às 18h e das 19h às 22h, com todos os cuidados recomendados, como uso de máscara e álcool em gel. Entre os dias 25 de dezembro e 6 de janeiro, ele assume a casa do Papai Noel de Dois Vizinhos.

Como se sente sendo Papai Noel? “É inexplicável, é muito carisma. Quando visto a roupa vermelha se eu tenho algo de ruim já desaparece. É uma dádiva de Deus ser este personagem”, responde.

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Aliás, é a Deus que Bozio recorre nas situações mais surpreendentes, como aconteceu num período natalino em que ele trabalhava em Beltrão. Bozio conta que ficou intrigado com a tristeza de uma garotinha, que explicou estar com o pai internado em tratamento de câncer. No mesmo instante, ele saiu da casa do Papai Noel e na área onde hoje fica a roda gigante reuniu as pessoas presentes para fazerem uma oração. Tamanha foi sua surpresa no ano seguinte, em que a menina voltou para visitá-lo, mas desta vez acompanhada do pai, já curado. Ser Papai Noel é estar preparado para as mais diferentes situações.

Início
Bozio é beltronense, nasceu dia 26 de abril de 1961. Ele relata que sua história natalina iniciou há uma década, quando Soraia Quintana, na época diretora de Cultura de Beltrão, percebeu que ele tinha biotipo e convidou-o para fazer o Natal de Beltrão. “Depois Francisco Beltrão ficou pequeno e saímos para o mundo.”
Ele faz votos de que: “Deus nos proteja, que todos os santos sejam presença e que lutemos junto com a medicina para que logo termine a pandemia e que sejamos abençoados em 2022. Sejamos felizes. Hohoho!”.

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