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Francisco Beltrão
sábado, 24 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Norberto Ortigara visita propriedade e elogia a geração de energia

“Eu fiquei contente em ter visto ao vivo esse que é o futuro da energia no nosso meio, especialmente nós que temos um agro grande e que gera muito potencial”, declarou.

O secretário Norberto Ortigara (quarto da esq. para a dir.) visitou a propriedade dos irmãos De Paula. Na foto também, ex-deputado Luiz Fernandes Litro (sétimo da esq. para a dir.) e a chefe regional da Secretaria Estadual da Agricultura, Denise Adamchuk.

Durante visita no Sudoeste na semana passada, o secretário estadual Norberto Ortigara (Agricultura) esteve na propriedade dos irmãos Gilmar, Gilson e Geovani de Paula, em Boa Esperança do Iguaçu. A família foi pioneira na geração de energia com dejetos de aviários (as chamadas camas de aviários). Além disso, o que sobra da produção é comercializado como adubo orgânico sólido e biofertilizantes líquidos, através da 3G Adubos Orgânicos.

A matéria prima passa por um pré-tratamento e é diluída em água, que se transforma em matérias líquida e sólida. A líquida, chamada de biodigestato, será processada em biodigestores, transformando em gazes e separando o metano para mover o gerador de energia elétrica limpa e renovável. O resíduo sólido é transformado em biofertilizante que pode ser utilizado em qualquer tipo de cultura. “Eu já conhecia o projeto, que gera biogás, que gera energia térmica, elétrica e resíduo biodigestato, matéria orgânica para solo.

É um projeto diferente porque utiliza um mix diferente de biomassa, de dejetos, porque usa cama de aviário, inclusive com maravalha, que é madeira, digamos assim, exige um tratamento especial. Eles estão em uma fase bastante evoluída, de descobrir qual é a melhor mistura, estão gerando energia, baixaram muito o custo de geração de energia, estão ainda, certamente, desenvolvendo o melhor plano de negócios para investir um pouco mais, para refinar esse gás e fazer biometano, por exemplo, ou até para ter um processo comercial mais ousado do biodigestato, que é o que sobra no final, seja liquido ou solo, embalado em sacos de cinco ou 50 quilos para vender aos agricultores.

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Enfim, eu fiquei contente em ter visto ao vivo esse que é o futuro da energia no nosso meio, especialmente nós que temos um agro grande e que gera muito potencial para gerar energias renováveis através da biomassa, e óbvio que também através do sol, aproveitamento racional por placas fotovoltaicas”, elogiou o secretário.

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