“Eu fiquei contente em ter visto ao vivo esse que é o futuro da energia no nosso meio, especialmente nós que temos um agro grande e que gera muito potencial”, declarou.

Durante visita no Sudoeste na semana passada, o secretário estadual Norberto Ortigara (Agricultura) esteve na propriedade dos irmãos Gilmar, Gilson e Geovani de Paula, em Boa Esperança do Iguaçu. A família foi pioneira na geração de energia com dejetos de aviários (as chamadas camas de aviários). Além disso, o que sobra da produção é comercializado como adubo orgânico sólido e biofertilizantes líquidos, através da 3G Adubos Orgânicos.
A matéria prima passa por um pré-tratamento e é diluída em água, que se transforma em matérias líquida e sólida. A líquida, chamada de biodigestato, será processada em biodigestores, transformando em gazes e separando o metano para mover o gerador de energia elétrica limpa e renovável. O resíduo sólido é transformado em biofertilizante que pode ser utilizado em qualquer tipo de cultura. “Eu já conhecia o projeto, que gera biogás, que gera energia térmica, elétrica e resíduo biodigestato, matéria orgânica para solo.
É um projeto diferente porque utiliza um mix diferente de biomassa, de dejetos, porque usa cama de aviário, inclusive com maravalha, que é madeira, digamos assim, exige um tratamento especial. Eles estão em uma fase bastante evoluída, de descobrir qual é a melhor mistura, estão gerando energia, baixaram muito o custo de geração de energia, estão ainda, certamente, desenvolvendo o melhor plano de negócios para investir um pouco mais, para refinar esse gás e fazer biometano, por exemplo, ou até para ter um processo comercial mais ousado do biodigestato, que é o que sobra no final, seja liquido ou solo, embalado em sacos de cinco ou 50 quilos para vender aos agricultores.
Enfim, eu fiquei contente em ter visto ao vivo esse que é o futuro da energia no nosso meio, especialmente nós que temos um agro grande e que gera muito potencial para gerar energias renováveis através da biomassa, e óbvio que também através do sol, aproveitamento racional por placas fotovoltaicas”, elogiou o secretário.