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Francisco Beltrão
sexta-feira, 30 de maio de 2025

Edição 8.215

30/05/2025

O amor pela profissão como herança de seu pai

Ele foi garçon, mensageiro e barman. Mas foi como motorista que encontrou grande profissão.

Rafael Nascimento, caminhoneiro desde 2004.

Rafael Nascimento, natural de Francisco Beltrão, é casado com Michelle, com quem tem três filhos, duas meninas e um menino. Entrou para a profissão de motorista em 2004, com influência de seu pai Altair, falecido em 2010. Atualmente, Rafael trabalha por conta própria na sua empresa. Em 2018 comprou seu próprio caminhão e passou a trabalhar com a BRF, de Francisco Beltrão. Em 2020, adquiriu um bitrem e mudou para o setor de grãos.

Após receber as perguntas para esta entrevista, Rafael viajou e deixou as respostas com a esposa Michele, justificando: “Ela sabe responder melhor do que eu”.

Rafael começou a trabalhar em 1998, com carteira assinada, como garçom, e em 2000, como mensageiro. Depois como barman no Palace Hotel, em Francisco Beltrão. Nesse período também abriu um posto de lavagem, durante a noite trabalhava no hotel e durante o dia no posto. Em 2004 passou a trabalhar como vendedor, num período curto e em 2004 fez a carteira de motorista.

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Começou então a viajar de caminhão junto com seu pai, para adquirir experiência e ver como era a rotina de um caminhoneiro, o que facilitou para entrar na profissão. Em 2007, teve o primeiro emprego como motorista de carreta, na BRF, fazia transportes de Francisco Beltrão para Ponta Grossa, Itajaí e Paranaguá.

Em 2007 iniciou numa empresa que dava liberdade para escolher os fretes e onde ir, começou indo para Mato Grosso, Rondônia e São Paulo. Ao adquirir mais experiência, passou a trabalhar na mesma empresa em que seu pai trabalhava. “Trabalhou um tempo nessa empresa junto com o Altair, realizou um sonho”, conta Michelle, esposa de Rafael.

Começou a trabalhar com Darci Miguel, em 2008. Trabalhou por dez anos na empresa, sendo onde mais adquiriu experiências. Teve a oportunidade de fazer diferentes rotas: São Paulo, Rondônia e Rio de Janeiro. Rafael conta que teve Darci como um segundo pai.

Após sair da empresa, adquiriu o seu próprio caminhão para poder trabalhar com autonomia e ficar mais próximo da família.

“O maior dos obstáculos que teve foi o momento em que ele decidiu sair dessa rotina de Beltrão, da BRF, e ir pro mundo, e daí de ficar eu e a Maria Eduarda, que a gente já tinha. Resolvemos ir com ele. Então, a partir dos 6 meses da Maria Eduarda eu já viajava com ele. Na verdade, a gente morava no caminhão pra ficar junto com ele” conta a esposa.

Segundo Michelle, Rafael conta que o maior medo foi um enfarte de junho de 2019, enquanto esperava para carregar, em Colombo (PR), região metropolitana de Curitiba. Ficou internado 15 dias, sendo três dias na UTI e é medicado até hoje. Traumatizado, ficou meses em tratamento e sem trabalhar.

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