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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

O que considerar na escolha do brinquedo?

As dicas são da psicopedagoga Suziel de Oliveira Moya.

Suziel de Oliveira Moya, psicopedagoga, sugere
brinquedos de acordo com a faixa etária da criança.

A faixa etária e a etapa que a criança vivencia irão interferir na escolha do brinquedo, explica Suziel de Oliveira Moya, que é pedagoga com especialização em psicopedagogia clínica institucional. “A primeira situação é a faixa etária da criança, depois a qualidade do brinquedo, se é de boa procedência, com o selo do Inmetro, porque é preciso considerar a segurança da criança”, observa.

O Dia das Crianças está próximo; é importante optar por brinquedos que estimulem a criatividade, a imaginação e o aprendizado. Suziel apresenta algumas sugestões, conforme a idade. Para crianças de 0 a 1 ano, ela cita brinquedos coloridos, que emitem sons e que tenham textura. “Eles devem envolver o tato, a visão, a audição e todos os sentidos, para que a criança possa se desenvolver. Como ela está numa fase ainda de experimentação e das sensações, o ideal são os livros de pano, os mordedores, os chocalhos, brinquedos que estimulem e que sejam seguros.”

No caso de crianças de 1 a 3 anos, faixa etária em que a parte motora já está se desenvolvendo um pouco mais, são interessantes brinquedos que estimulem mais atividades motoras e intelectuais cognitivas, como giz de cera, massinha, livros, jogos de encaixe e tintas.

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Dos 3 aos 6 anos, as crianças já estão caminhando melhor, a parte motora já está mais amadurecida e a oralidade também. “Seria interessante jogos e brinquedos em que a criança possa interagir e trocar com adultos e outras crianças. Elas já passam a compreender as regras, entender ‘eu vou ter que esperar a minha vez’, ‘é a vez do outro jogar’, ‘não posso jogar essa carta ou fazer essa atividade agora’, então seriam indicados bicicletas, triciclos, aviões, bonecas, trem, corda e blocos de encaixe de madeira”, destaca.

De acordo com Suziel, desta forma, busca-se estimular para a alfabetização. “ A gente passa a trabalhar os conceitos de toda essa parte global da criança, de ter as noções de em cima, embaixo, frente, atrás, liso ou macio. Então, com todos estes conceitos, a gente pode unir o brincar com isso, os joguinhos de memória, massinhas, tintas. Os brinquedos já citados até os três anos podem permanecer, a criança pode interagir com outras crianças.”

Dos 6 anos em diante, é hora de trabalhar jogos e brincadeiras, focando na criatividade, na imaginação, na fantasia e no aprendizado. Nas próximas edições, o JdeB abordará a importância do brincar e o brincar sem brinquedos.

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