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Francisco Beltrão
segunda-feira, 09 de junho de 2025

Edição 8.221

07/06/2025

Paixão por caminhão vem desde a infância

Morador de Francisco Beltrão, Eli Antônio Coelho, de 52 anos, é conhecido entre os caminhoneiros como Lavareda. É comum entre os motoristas de caminhão se identificar com apelidos. Natural de Ibaiti, Norte Pioneiro do Paraná, Eli chegou ao município quando tinha 5 anos de idade. Seu pai trabalhava no Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e foi transferido para o Sudoeste, pois estavam estruturando o órgão na região.  Desde então, Eli se manteve em Beltrão e, em 1984, começou a trabalhar como caminhoneiro. “Eu sempre tive paixão [por caminhão] desde criança, então quando fiquei maior de idade iniciei as atividades. Quando comecei, o primeiro trabalho com caminhão foi na empresa Marel”, lembra o motorista. Na época, ele recorda que, quando o funcionário entrava na empresa, viajava com outro motorista até aprender o roteiro das viagens. “Depois que assumia um caminhão, eu levava móveis, isso por volta de 1985, dentro do Paraná com um caminhão pequeno.” Mas com o tempo de serviço, Eli começou a trabalhar com frete e assim iniciou as viagens mais longas, principalmente para o Nordeste. Ele lembra com saudade daquele tempo, porque ganhava muito e as preocupações eram menores. “Não tinha preocupação com roubo e assalto. As empresas trabalhavam bem e o caminhoneiro era tratado como herói.” 

Mudanças 
Nos últimos anos, Eli trabalhou com caminhão contêiner, mas está alguns dias parado. “Estou pensando em mudar de ramo ou voltar com contêiner. Transportava produto de frigorífico”, comenta. Para o caminhoneiro, hoje em dia há muita exigência por parte da indústria e muitas leis foram criadas que não deixam o motorista à vontade com o trabalho. A vantagem, segundo ele, é que com o salário dá para sustentar a família. 

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