8.2 C
Francisco Beltrão
quarta-feira, 28 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Pandemia aumentou a procura por imóveis rurais

Segundo Joni Niedsviecki, da imobiliária O Meu Imóvel, a preocupação com a qualidade de vida ganhou mais importância nesta época de pandemia.

O Meu Imóvel atende há 10 anos em Francisco Beltrão e agora está em novo e moderno endereço, na Rua Bolívia, 302, próximo ao Colégio Mário de Andrade.

Como na canção popular, muita gente está procurando uma casa no campo para se refugiar da rotina agitada da cidade ou, simplesmente, levar uma vida mais próxima à natureza — e a ideia ganhou força durante a pandemia. A busca por imóveis rurais cresceu 52% entre fevereiro e março deste ano. Entre março e abril, 40%; e, entre abril e maio, mais 23%. Na comparação com 2019, o crescimento chegou a 310%, conforme dados do Imovelweb.

[relacionadas]

Joni Niedsviecki, da imobiliária O Meu Imóvel, comenta que a preocupação com a qualidade de vida ganhou mais importância neste período. “As pessoas perceberam a necessidade diária de praticar escolhas mais saudáveis e isso se tornou claro com o crescimento na busca por imóveis com áreas mais amplas, varanda, quintais, espaços com possibilidade da execução também do home-office. A nossa percepção é que as pessoas não estão preocupadas com dinheiro guardado, o foco pós-pandemia é a qualidade de vida.”

- Publicidade -

O Meu Imóvel tem unidades de atendimento em Francisco Beltrão e Guarapuava e presta assessoria em negócios e empreendimentos em diversas regiões do Paraná e Santa Catarina. Mas até o proprietário escolheu uma área fora da cidade para passar o tempo com a esposa e os dois filhos pequenos. “Investimos em um sítio no Km 20 e está sendo nosso refúgio durante a pandemia. A criação dos filhos mudou e a alegria de ter cavalo, pato, cisne, açude traz uma qualidade de vida muito melhor.”

Por que comprar um sítio?
Hoje em dia, embora ofereça muita tranquilidade, estar em um sítio não significa mais estar isolado. A internet e outras comodidades da vida moderna já chegaram ao campo, o que possibilita, por exemplo, manter estudos e trabalho mesmo estando fora da cidade. “Um perfil de clientes que busca esse tipo de moradia tem como sua grande maioria pessoas com idade entre 30 e 50 anos, novas famílias com filhos ainda crianças ou adolescentes, além de casais que, muitas vezes, têm mais de um pet e priorizam espaço aberto”, analisa Joni.

Além disso, o valor pago no metro quadrado é menor que o praticado na área urbana e as negociações envolvem linhas de crédito em instituições bancárias e parcelamentos direto com as construtoras. Mas o empresário lembra: “Imóvel rural precisa ter no mínimo 30 mil metros quadrados para oferecer documentação, conforme as leis do Incra, não invista em imóvel irregular! A percepção das pessoas sobre residência e lar foi ampliada e, o que antes era um recanto de descanso e/ou retiro para feriados, passou a ser uma oportunidade de vida mais próxima à natureza e tranquilidade diante do novo normal”.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Destaques