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Francisco Beltrão
domingo, 01 de junho de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Papa lembra vítimas da pandemia em mensagem pelo Dia Mundial da Paz

Geral

O papa Francisco lembrou as vítimas da pandemia e os que se dedicaram ao cuidado dos doentes, em mensagem pelo Dia Mundial da Paz, e pede que as vacinas cheguem também aos países mais pobres.

Na mensagem pelo 54º Dia Mundial da Paz 2021 (1º de janeiro) com o título “A cultura do cuidado como percurso para a paz”, divulgada ontem, ele diz que a pandemia agravou outras crises, como a climática, a alimentar, a econômica e a da migração.

“O ano de 2020 ficou marcado pela grande crise sanitária da Covid-19, que se transformou num fenômeno plurissetorial e global, agravando fortemente outras crises interrelacionadas como a climática, alimentar, econômica e migratória, e provocando grandes sofrimentos e incômodos”, escreve o papa na mensagem.

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Ele lembra ainda os que perderam familiares ou pessoas queridas, os que ficaram sem trabalho e todos os que trabalham na linha de frente.

“Penso, em primeiro lugar, naqueles que perderam um familiar ou uma pessoa querida, mas também em quem ficou sem trabalho. Lembro de modo especial os médicos, enfermeiras e enfermeiros, farmacêuticos, investigadores, voluntários, capelães e funcionários dos hospitais e centros de saúde, que se prodigalizaram – e continuam a fazê-lo -, com grande fadiga e sacrifício, ao ponto de alguns deles morrerem quando procuravam estar perto dos doentes, a fim de aliviar os seus sofrimentos ou salvar-lhes a vida”.

Apelo aos políticos
O papa também reitera seu apelo “aos políticos e ao setor privado para que adotem as medidas apropriadas, a fim de garantir o acesso às vacinas contra a Covid-19 e às tecnologias essenciais necessárias para prestar assistência aos doentes e aos mais pobres e frágeis” disse .

Algumas organizações não governamentais assinaram recentemente um documento alertando que “nove em cada dez pessoas em países pobres não terão acesso à vacina contra a Covid-19, no próximo ano.”

O texto adverte também para o ressurgimento de várias formas de “nacionalismo, racismo, xenofobia e também guerras e conflitos”, que “semeiam morte e destruição”.

“É doloroso constatar que, infelizmente, junto com numerosos testemunhos de caridade e solidariedade, várias formas de nacionalismo, racismo, xenofobia e mesmo guerras e conflitos que semeiam morte e destruição estão a ganhar novo impulso.”

Francisco propõe na mensagem “a cultura do cuidado como forma de paz” e “a erradicação da cultura da indiferença, da rejeição e do confronto, que hoje costuma prevalecer”. “Encorajo todos a se tornarem profetas e testemunhas da cultura do cuidado, para preencher tantas desigualdades sociais”, afirma. Ele destaca que “isso só será possível com o papel generalizado da mulher, na família e em todas as esferas sociais, políticas e institucionais”.

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