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O movimento de trabalhadores do transporte coletivo urbano de Francisco Beltrão, iniciado na terça-feira, continua. Cobradores, motoristas e empregados da garagem cobram os salários atrasados — o de fevereiro não foi pago para parte dos funcionários — mas a direção da Guancino alega que a paralisação tende a agravar a situação financeira da empresa.
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“Com a frota rodando, temos uma condição de gerar receita e ir fazendo os pagamentos, mas com os ônibus parados é pior, porque não estamos tendo mil reais por dia de receita com a recarga de cartões”, explica Muran Almeida, administrador da Guancino.
Dos oito veículos que rodavam a cidade, apenas dois saíram da garagem ontem, conduzidos por motoristas que não participam da paralisação. Estes ônibus estão fazendo as linhas do Jardim Floresta e Sadia e do Pinheirão e Cantelmo. Muran acredita que hoje pode ter mais veículos à disposição das linhas.