13.9 C
Francisco Beltrão
segunda-feira, 02 de junho de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Participação de pets dá charme a mais às fotos

A fotógrafa beltronense Caroline Moschei é apaixonada por animais. Além de gostar de fazer fotos em que eles estejam juntos dos donos, Naomi, sua cachorrinha, virou a mascote do estúdio de fotografia.

 

A fotógrafa Caroline Moschei com sua inseparável amiga Naomi. 

A recepção no estúdio de Caroline Moschei fica a cargo da pequena Naomi. Serelepe, ela dá os primeiros latidos de bom-dia aos clientes da fotógrafa beltronense. Exceto nas fotos de newborn (recém-nascidos), a pequena yorkshire tem passe-livre entre os cliques da dona. Segundo Caroline, Naomi já sabe quando tem ensaio newborn, pois é dia de ficar em casa. 

A presença de animais de estimação incrementa as histórias contadas pelas fotos, sendo quase indispensável dizer que a fofura é aparente. A fotógrafa conta que já fez vários ensaios com bichinhos de estimação. Foram fotos com cães em casamentos, para aniversário de 15 anos, com gestantes, com crianças e com a família. 

- Publicidade -

 

Quando Duana estava grávida, ela fez um ensaio lindo com
Caroline e estavam presentes seus pets Billi e Nina.

A procura maior ainda é de pais de primeira viagem. “Eles já têm um bichinho em casa, geralmente tratam como filho, então, quando eles querem fazer ensaio com o nenê, também querem que o animal de estimação participe. Já fiz ensaio de pessoas que tinham o cachorrinho há 12 anos, aí vem um bebezinho, mas eles tratam como irmão. O que eu percebo é que trazem o animal para fazer foto porque é da família”, conta Caroline. 

Para a fotógrafa, ao fazer os cliques com os cães em uma área externa é possível brincar com eles e capturar mais emoção. “Fotos externas ficam mais legais, o mais difícil é quando eles saem correndo e nós precisamos ir atrás deles, acontece”, comenta. 
Ao tirar fotos dos seus pets, Caroline foi percebendo as formas para chamar a atenção deles e ter boas fotografias. O que não pode ficar de fora de um ensaio com os cães é o biscoitinho, que os atrai imediatamente. Os donos também são imprescindíveis para ter o contato com o cão e surgirem as boas poses. “Nós inventamos muitas coisas na hora para o cão nos olhar, mas com gato é mais difícil para chamar atenção. Por exemplo, com a minha gata, eu sei que ela sempre olha quando eu bato com chinelo no chão”, revela Caroline sobre como conseguir a atenção dos pets. 

 

De olho na dica

 

A cachorrinha Luna acompanhou o primeiro “book” de vida da pequena Laura. 

 

De “selfie” a “book”, quem tem seu animal de estimação adora capturar momentos, sozinhos e junto da família, para melhorar as fotos. Caroline Moschei dá a dica de sempre cuidar com a iluminação e mais: “Em geral, os animais não gostam de flash, então procurar sempre um ambiente mais claro, mais iluminado. Um biscoitinho pra eles olharem e segurar do lado do celular também pode dar uma boa foto. Lembrar as palavras que eles respondem mais ou ter alguém do seu lado para chamar a atenção deles, assim poderá ter uma boa foto”. Conheça mais em www.facebook.com/carolinemoscheifotografia.

 

 

Voluntário da ONG Arca de Noé, Eduardo viu nas fotos uma
maneira de promover a adoção. 

O hobby que despertou uma boa causa

O zootecnista e proprietário da Zoopet de Francisco Beltrão, Eduardo Atherino Lima, sempre se interessou muito por fotografia e sua afinidade com os animais de estimação acabou complementando o seu hobby. Ele começou a fotografar sem nenhuma intenção, mas à medida que a qualidade das fotos melhorava, percebeu a possibilidade presentear seus clientes com momentos da rotina dos animais de estimação. 
“Comecei a usá-las como ferramenta de divulgação de nossos serviços, como diferentes tipos de tosa e penteados. Também usamos como fotos temáticas, conforme datas comemorativas, por exemplo, Páscoa, Natal e Halloween”, conta Eduardo, que também é voluntário da ONG Arca de Noé, em Beltrão. 
Desde a fundação da ONG, a Zoopet fez serviços de banho e tosa para os animais resgatados e que depois vão às feiras de adoção. “Em uma dessas oportunidades, fiz algumas fotos que foram publicadas. Para nossa felicidade, os animais foram adotados com maior rapidez, a partir daquele momento surgiu a ideia de fazer a divulgação deles dessa maneira. Isso me enche de orgulho.”  
Eduardo relata que existe diferença entre ensaios de animais de rua e os de clientes, porque, na maioria das vezes, os animais que sempre vão ao banho e tosa já estão acostumados à rotina do petshop e com a equipe de colaboradores. “Isto faz com que eles fiquem mais felizes e naturais no momento das fotos, já os animais de rua, em muitas ocasiões, se percebe nitidamente sinais provenientes de traumas causados por maus-tratos e abandono, por isso ficam muitas vezes apáticos ou com expressão de medo”, recorda. 

Na hora da foto 
Para chamar a atenção do pet, primeiramente, Eduardo diz que é preciso ter muita paciência e respeitar o tempo de cada um. Segundo ele, normalmente, os cães iniciam o ensaio agitados, curiosos com o local e, em algumas situações, até com medo. “Ao passar por esse momento, eu uso diferentes tipos de sons feitos por brinquedos para que o animal preste atenção. Outra forma é com o uso de petiscos e com ajuda de minha esposa e funcionários. O importante é ter criatividade neste momento, pois, em geral, cada indivíduo responde de forma distinta a cada estímulo”, esclarece.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Destaques