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Francisco Beltrão
sábado, 21 de junho de 2025

Edição 8.230

21/06/2025

Porto de Paranaguá amplia em 90% as exportações de soja

Porto de Paranaguá amplia em 90% as exportações de soja


Agência Estadual
As exportações de soja pelo Porto de Paranaguá já chegaram 2,157 milhões de toneladas do início do ano até o último dia 21. O resultado é 90% maior que o verificado no mesmo período do ano passado, quando as vendas externas do produto chegaram a 1,136 milhão de toneladas.
Só nas três primeiras semanas de abril, as exportações de soja pelo porto chegaram 873 mil toneladas, ou cerca de três vezes mais ao verificado em igual período do ano passado, quando o resultado foi de 273 mil toneladas.
O crescimento dos embarques do grão vem se repetindo mês a mês. Em fevereiro, foi verificado um aumento de mais de 9.000%. Em março, a elevação foi de 41%. Em abril, até o dia 21, foram cerca de 220%.
Com isso, a nossa expectativa é de exportar 6 milhões de toneladas de soja em grão neste ano, ou 1 milhão a mais que o registrado em 2002″, calcula o superintendente do porto, Eduardo Requião. Com os embarques realizados de janeiro até agora – acrescenta o superintendente ? o porto já alcançou mais de 1/3 da meta para o ano.
Ainda na avaliação do superintendente, “a qualidade nas operações e o fortalecimento da tradição do Porto de Paranaguá como o maior exportador de grãos do Brasil são os principais quesitos que vêm proporcionando ao terminal atender a demanda da safra 2003”. A previsão é de que o ritmo das exportações de soja só deve diminuir em três meses.

Óleo

Outro item do complexo soja que registrou aumento foi o óleo vegetal. De 1º a 21 de abril deste ano, foram exportadas 75 mil toneladas, contra as 68 mil toneladas no mesmo período de 2002.
No acumulado do ano, as vendas externas chegaram a 369 mil toneladas de óleo contra as 230 mil toneladas nas mesmas três semanas de 2002. Já o farelo de soja, no entanto, teve queda na sua movimentação.
Em abril, até o dia 21, foram exportadas 286 mil toneladas do produto, contra as 407 mil toneladas do ano passado, uma variação de -29,6%. No acumulado do ano, foram 1.166 mil toneladas contra as 1.484 mil toneladas de 2002, ou -21,4 %.

Navios

Só terça-feira (22), o Porto de Paranaguá recebeu 14 navios. Deste total, 5 embarcavam produtos do complexo soja, num total de 344.964 toneladas.
Os principais países de destino das cargas continuam sendo a China e nações da Europa. Ao largo, 22 embarcações aguardam para receber cargas, na sua maioria do complexo soja e também de milho, que nos últimos dias vem registrando aumento nas exportações.
Entre os navios que permanecem ao largo, 7 esperam para embarcar soja (num total de 403 mil toneladas), 7 para farelo (204 mil toneladas), 3 para milho (171 mil toneladas), 4 são embarcações mistas para recebimento de soja e farelo (190 mil toneladas), uma para embarque de soja e milho (39 mil toneladas) e uma para recebimento de milho e farelo (27mil toneladas).
Nas próximas 48 horas, 17 navios estão sendo esperados para atracar no Porto de Paranaguá. Do total, 2 são embarque de farelo de soja (equivalente a 86.500 toneladas) e 2 para embarque de 40.300 toneladas de óleo de soja.

Caminhões

Já o número de caminhões que passaram pelo Pátio de Triagem do Porto de Paranaguá desde a última quinta-feira, dia 17, até o dia 21 de abril, representa fielmente como vem se comportando o recebimento e envio de produtos pelo Porto de Paranaguá.
Nestes 5 dias, mais de 6,2 mil caminhões passaram pelo Pátio de Triagem, uma média de 1.250 caminhões/dia.
Assim como as exportações de soja este ano já alcançaram 90% de incremento em relação ao mesmo período do ano passado, o volume de carretas também é superior a 2002.
De 1º de janeiro até o dia 21 deste mês, 119.779 caminhões passaram pelo Pátio de Triagem, contra os 79.090 caminhões do ano passado, representando um aumento de 51%. O destaque fica por conta dos caminhões carregados com soja, que no ano passado representaram 38.571 unidades e neste ano somam 78.329 veículos. Os caminhões carregados com farelo estão cerca de 4 mil unidades a mais que em 2002.
Aqueles carregados com açúcar sofreram queda de quase 4 mil veículos. Já os veículos carregados com milho mantiveram o volume de 20,8 mil unidades.

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