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A Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná (Amsop) realizou uma videoconferência, ontem de tarde, com os prefeitos da região, para tratar do Decreto nº 6.983/21, assinado pelo governador do Paraná, Carlos Massa Ratinhho Júnior, estabelecendo medidas mais restritivas para combater o quadro de aceleração nas internações hospitalares e óbitos pela Covid-19, que assolam o Paraná e o Brasil.
Na reunião, ficou estabelecido que os 42 municípios do Sudoeste irão seguir, na íntegra, o decreto editado pelo Governo do Estado. Os prefeitos que já haviam expedido decretos anteriores ao do Estado, irão adaptar ou republicar os dispositivos.
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No decreto editado ontem, 26/2, o Governo do Estado justifica que essas novas medidas muito mais restritivas em relação aos últimos meses são necessárias em razão da “iminência do colapso na rede pública e privada de saúde no Paraná”, além da “expansão de leitos de UTI exclusivos para a Covid-19 já se encontrar em seu último estágio”.
Os prefeitos, juntamente com a assessoria jurídica da Amsop, também esclareceram dúvidas sobre a fiscalização, por parte dos municípios, para o cumprimento do decreto, e o expediente nas prefeituras, que passa a ser limitado ao público, com exceção das pastas de Saúde e Assistência Social. Na Educação, os municípios também acordaram em manter as aulas remotas.
Durante a reunião virtual, a assessoria jurídica da Amsop ressaltou aos prefeitos que, não acatar ou abrandar o decreto estadual no município, pode gerar uma responsabilização pessoal do prefeito.
O prefeito de Francisco Beltrão e vice-presidente da Amsop, Cleber Fontana (PSDB), emitiu uma nota à imprensa analisando as decisões dos governos do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul para conter o avanço da Covid-19.
“Os governadores dos três estados do sul tomaram essa medida e nós, do Sudoeste, vamos aderir às restrições do decreto. Não é fácil, a gente compreende as dificuldades dos vários setores, mas por uma semana todos vão ter que novamente se sacrificar, além do que já vêm se sacrificando, para manter a condição de atendimento na área de saúde. É uma preocupação muito grande.. E nós vamos aderir integralmente ao decreto do governador.”
Em live pelo Facebook, ontem, prefeito Paulo Bateria também defendeu uma posição conjunta entre os municípios. Ele disse que a situação está quase “colapsando o sistema de saúde”. Disse que o comando da PM de Realeza está junto nas ações que serão tomadas.Ele pediu a ajuda e a compreensão do povo.
