Alteração pretende dar maior fluidez a um dos principais eixos da cidade.
Uma proposta para desafogar o trânsito na Avenida União da Vitória deve sair do papel em breve. A Prefeitura de Francisco Beltrão está analisando criar um novo binário na cidade, ligando o centro até o Bairro Miniguaçu, utilizando a Avenida e a Rua Maringá (que passa em frente à Unioeste). A diretora do Debetran, Marilda Galvan Ribeiro, confirmou ao Jornal de Beltrão que estudos prévios estão sendo realizados, mas que ainda não há data para implantação e nem detalhes das mudanças. Também não há definição sobre onde iniciariam os trechos de mão única em ambos os sentidos.
O aumento no fluxo de veículos na União da Vitória é consequência da valorização comercial da Avenida, que nos últimos anos vem atraindo restaurantes, bares, empresas de diferentes segmentos e mais recentemente passou a abrigar também o primeiro atacarejo da cidade, o Superdia. No entorno do empreendimento, aliás, o trânsito tem se tornado mais lento devido ao acesso de carros no estacionamento. O secretário de Planejamento, Alexandre Pécoits, reconhece que o município está passando por uma fase de transição e que medidas de médio e longo prazo são necessárias para melhorar a mobilidade urbana.
“Temos que pensar que Beltrão está se tornando uma cidade cada vez mais movimentada e que atrai gente de toda região, então no trânsito o binário seria uma solução de maior impacto e com maior solução para os eixos principais, como a União da Vitória. É isso que estamos estudando, pois uma mudança destas demanda planejamento e obras de estruturação das vias diretamente afetadas e do entorno”, comenta Pécoits. O Debetran estima que, em média, 10 mil veículos circulem pela União da Vitória diariamente.
Empresário sugere ampliar o rotativo
Um dos pontos de atenção citados por um empresário que entrou em contato com o JdeB é a necessidade de regulamentar o estacionamento rotativo na Avenida. Irineu Flach possui uma agropecuária há seis anos na União da Vitória e comenta que muitas pessoas deixam seus veículos estacionados boa parte do dia, sejam trabalhadores do comércio próximo ou moradores. “Seria interessante ampliar o Faixa Azul pelo menos nas quadras mais próximas do centro, mas de uma forma que limitasse o tempo de estacionamento”, sugere.
