Também foram apreendidos 48 milhões de maços de cigarro, 168 armas e quase dez mil munições; prejuízo ao crime organizado é estimado em mais de meio bilhão de reais.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 149,8 mil quilos de drogas ao longo de 2020 no Paraná. O volume é o maior de toda a série histórica da PRF no Estado, iniciada em 2010, e representa um aumento de mais de 130%.
Do total de drogas apreendidas pelos policiais rodoviários federais no ano passado, 145 toneladas são de maconha; duas toneladas, de cocaína; e 1,3 tonelada, de skunk, variação mais potente da maconha.Em 2020, policiais rodoviários federais também retiraram de circulação 48 milhões de maços de cigarro contrabandeados do Paraguai, 96 armas de fogo e quase dez mil munições de diversos calibres.
No total, 3.367 pessoas foram presas no ano passado pela PRF; 616 por tráfico de drogas e outras 555, por contrabando ou descaminho em território paranaense. As 145 toneladas de maconha apreendidas, representa um aumento de 150% em relação às 58,3 toneladas no ano de 2019. O total de 1,3 tonelada de skunk apreendido representa quase cinco vezes o montante apreendido em 2019, de 270 quilos.
O número de veículos recuperados aumentou 10% e as apreensões de eletrônicos e equipamentos de informática, 21%.Nacionalmente, a PRF no Paraná contribuiu para os índices recordes de apreensões nacionais da Polícia Rodoviária Federal em todo o País.
Operações
A PRF, em 2020, realizou diversas operações nas quais o policiamento orientado pela inteligência ajudou a aumentar o número de apreensões e prisões relacionadas ao tráfico de drogas e ao contrabando. As operações conjuntas com órgãos federais, estaduais e municipais contribuíram para esse aumento.
Outro fator determinante é a posição geográfica do Estado em relação ao Brasil, fazendo fronteira com o Paraguai, maior produtor de maconha das Américas. Aliado a esses fatores, os investimentos na capacitação de policiais no combate ao narcotráfico também são traduzidos nos resultados apresentados.
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Prejuízo ao crime organizado
Com a estratégia de negar o uso da logística ao crime organizado para assegurar a prosperidade nacional, por meio de uma repressão qualificada, orientada pela inteligência, incrementando o uso de tecnologias e expertise policial, a apreensão de itens que representam maior valor para a criminalidade, como drogas, cigarros e armas e recuperação de veículos utilizados em roubos e furtos e transporte de ilícitos resultou num valor de aproximadamente R$ 515 milhões de prejuízo aos cofres das organizações criminosas.