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Os sindicatos e associações que representam os servidores da segurança pública no Paraná fizeram uma carreata pelas ruas de Pato Branco ao meio-dia de ontem. Segundo representantes da categoria, o ato serviu como mais um protesto contra o Governo do Estado, pelas condições de trabalho e defasagem salarial dos profissionais que atuam na Polícia Civil e Polícia Militar.
Os servidores reivindicam o pagamento imediato da reposição da inflação dos últimos 12 meses, na verdade dos últimos anos, em que nenhuma das categorias recebeu qualquer reposição salarial.
Agentes penitenciários, policiais civis, peritos e familiares de policiais militares e bombeiros participaram da manifestação pelas ruas centrais de Pato Branco, chamando atenção com faixas, cartazes e buzinaço.
O ato foi assinado por 12 entidades representativas dos trabalhadores das forças de segurança do Paraná: Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), Sindicato dos Delegados da Polícia Civil do PR (Sidepol/PR), Sindicato das Classes Policiais do Paraná (Sinclapol), Sindicato dos Policiais Civis de Londrina e Região (Sindipol), Associação da Vila Militar (AVM), Sindicato dos Peritos Oficiais e Auxiliares do PR (Sinpoapar), Associação de Praças do Estado do Paraná (Apra), Associação dos Delegados de Polícia do Estado (Adepol/PR), União Polícia Civil (UPC), Associação dos Policiais Militares (AMAI), Associação dos Oficiais Policiais e Bombeiros Militares do Estado do Paraná (Assofepar) e União das Polícias do Brasil-Paraná (UPB/PR).
Os servidores do setor de segurança pública não descartam a possibilidade de greve geral, caso o governo não negocie as perdas salariais. Uma policial civil presente no ato, que preferiu manter o anonimato, falou que a “luta das polícias é só pela inflação, cinco anos de salários congelados, nem se está falando em reajuste”. Os familiares e policiais aposentados compareceram para dar força aos colegas da ativa.