Foram instalados 205 painéis fotovoltaicos e no dia 24 de janeiro a micro usina entrou em operação.
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Fernando, Ângelo e Ivaldo Bottega, da Energy Sol.
Foto: Niomar Pereira/Gente do Sul
Os produtores rurais Ângelo Valdir Zanotto, 62, e Fernando Cézar Zanotto, 26, pai e filho, moradores da Linha Trinta Voltas, interior de Bom Sucesso do Sul, passaram quase dois anos pesquisando uma forma de tornar o consumo de energia elétrica menos oneroso dentro do orçamento doméstico da propriedade. O gasto com energia representa cerca de 50% das despesas da família para manter a atividade econômica.
Eles são produtores de frangos, possuem três aviários, com uma produção anual de 400 mil aves. O consumo médio é de 8 mil quilowatts/mês e o custo da energia vem aumentando significativamente nos últimos três anos. Fernando recorda que em 2017 a família pagava 31 centavos por kwh, em 2020, o preço é de 42 centavos kwh, ou seja, aumentou 35%. “Se manteve um bom tempo em torno de 20 centavos. Aí ultimamente vem subindo bem mais”, comenta Fernando.
Em uma exposição rural na cidade de Pato Branco, o jovem conheceu o sistema fotovoltaico para geração de energia e começou a estudar sobre o custo-benefício do projeto. Após vários orçamentos, chegou ao modelo ideal para sua propriedade. Foram instalados 205 painéis fotovoltaicos, com capacidade para 69,7 kwh, e no dia 24 de janeiro a micro usina entrou em operação. A empresa que fez a instalação foi a Energy Sol, de Francisco Beltrão.
“Ainda não fizemos uma média da produção, mas está suprindo nosso consumo. Já ficamos com um crédito de 6 mil kw que foram jogados para a rede da Copel.” Segundo ele, a fatura que chegava a R$ 4 mil mensais reduziu para R$ 49 no último mês.
Seu Ângelo está satisfeito com o investimento. O financiamento de 10 anos, em uma cooperativa de crédito, está se mostrando viável. “Como temos de 15 a 20 dias de intervalo a cada alojamento de frangos, quando não teremos gasto muito alto, acredito que vai sobrar também para abater a fatura de energia da residência.” A propriedade tem mais de 30 motores tocados a energia elétrica. “O que se gastava com luz, agora a gente paga a parcela do financiamento. ”
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Economia é comprovada
Tiago Poplawski, sócio-proprietário da Energy Sol, observa que o sistema fotovoltaico apresenta inúmeras vantagens, entre as quais redução dos custos de produção e valorização da propriedade. Segundo ele, em média, dentro de 5 anos o investimento se paga, depois disso, o produtor passa a ter ganhos reais com a produção de energia solar. A durabilidade média dos equipamentos é de 25 anos. “A Energy Sol também garante assistência no pós-venda que faz toda a diferença para o consumidor, como acompanhamento da fatura do cliente, análise do sistema, relatório mensal do custo-benefício e produtividade da usina de energia solar”, ressalta o empresário.
De acordo com ele, as usinas solares estão consolidadas e há inúmeros casos provando sua viabilidade econômica, como ocorre na propriedade dos Zanotto. “O custo dos equipamentos está cada vez mais acessível e a economia é comprovada.”