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Francisco Beltrão
quinta-feira, 29 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Qual a história mais marcante na relação entre você e seu pai?

“Ele é meu espelho”, diz Henrique Gonçalves da Luz, sobre o pai Antônio.

Ricardo José e Arthur, 7 anos, cada dia mais próximos.

Fotos: Arquivo pessoal

“Posso falar, mesmo ele estando ao meu lado, é um orgulho trabalhar com ele”, afirma Antônio Carlos da Luz, sobre o filho Henrique Guimarães da Luz, 23. Desde pequeno ele acompanha o pai, que é vidraceiro há 30 anos, no seu trabalho. Há seis anos, Henrique passou a trabalhar com o pai, sendo este seu primeiro emprego. Os dois garantem que não há dificuldades, uma vez que não há atritos; o que há de bom é estarem juntos o tempo todo.

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“Ele queria uma profissão e eu passei a minha pra ele. Além de pai e filho, somos amigos, um ajuda o outro”, comemora Antônio, que lamenta não ter tido a presença do pai. “Meu pai saiu de casa quando eu tinha 7 anos, então a figura paterna que eu não tive passo para meus filhos. Eu esperava o Henrique crescer pra poder ir comigo no futebol; não perco um jogo do Marreco.” Ele também se refere às filhas Haritana, 25, e Chiorrana, 13.

Qual a história mais marcante entre você e seu pai? Antônio da Luz passou sua profissão de vidraceiro para o filho Henrique, que diz: “Ele é meu espelho”. 

Muitas saudades
Sobre o Dia dos Pais, amanhã, Pamila Prigol declara: “Esta data é sempre muito difícil pra mim, pois não tenho mais meu pai (Valdocir Libero Prigol) presente em minha vida, seu corpo físico não está mais ao meu lado, mas lembro dele todos os dias e ele está guardado em meu coração e em minha memória. Como sou filha única, eu era muito apegada a ele. Agradeço por Deus ter me proporcionado momentos incríveis ao lado dele.” Ele faleceu dia 23 de maio de 2011.

Qual a história mais marcante na relação entre você e seu pai? Dani Mendes responde: “Meu pai me incentivava a aprender a língua de sinais, sempre ressaltando a importância da comunicação entre surdos e ouvintes, na época, eu não tive interesse algum, ele faleceu em 2003. Eu me arrependi em não tê-lo escutado. Daí fui embora para estudar libras; 14 anos depois retornei a Francisco Beltrão para trabalhar como intérprete da Unioeste e do Colégio Estadual João Paulo II. O marcante é que trabalho e convivo com os mesmos surdos que ele trabalhava e convivia naquela época. Essa é a história marcante que vive em mim.” Seu pai é o Sarará, falecido em 2003, cujo nome homenageia ginásio de esportes em Beltrão.

Selvino e Mayara Paini, um pouco antes de sua primeira aplicação de injeção.
Selvino e Mayara Paini, um pouco antes de sua primeira aplicação de injeção.

 

Ainda mais próximos
Mayara Paini também comenta: “Meu pai (Selvino Paini) tem diabetes, o momento mais marcante foi quando a gente descobriu que ele estava com retinopatia diabética, que afeta os olhos e pode levar à cegueira; somos muitos apegados, então esse momento doeu muito e como eu corri atrás do tratamento, acompanhei e acompanho nas viagens até Cascavel pra fazer o tratamento, a gente ficou bem mais unido do que antes”.

Ricardo José, de São Jorge D’Oeste, fala sobre sua relação com o filho Arthur, 7 anos: “O que mais me marcou é que, apesar da ligação umbilical de filho com a mãe, em vários momentos da vida dele somente quem conseguia fazer ele dormir era eu, algo que sempre me deixou muito próximo a ele”.

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