Geral

Há 11 anos a fonoaudióloga Heloisa Helena Kaminski Sabadin faz parte da equipe Prosaúde,
que atua há duas décadas em Francisco Beltrão.
Foto: Adriana Ortolan
Você conhece alguém que não compreende o que as pessoas estão falando em ambiente ruidoso, não acompanha a conversa de uma ou várias pessoas falando ou que parece “demorar” para compreender algo que lhe é dito? Isso pode ser uma dificuldade em processar as informações recebidas através dos ouvidos, ou seja, alterações no processamento auditivo central (Distúrbio do Processamento Auditivo Central – DPAC).
Segundo a fonoaudióloga Heloisa Helena Kaminski Sabadin, as crianças são as mais prejudicadas com essa alteração, pois não conseguem explicar o que realmente os atrapalha na concentração, assim passam sempre por crianças inquietas, desatentas ou ainda que só prestam atenção em assuntos de seu interesse. “Também pode haver queixa de irritação em ambientes ruidosos ou em sala de aula, por exemplo, onde as conversas paralelas ou mesmo barulhos internos e externos atrapalham, ocasionando então dificuldades escolares, pois perdem várias informações que deveriam chegar pela via auditiva. Podem apresentar trocas na fala e/ou escrita: “p” por “b”, “m” por “n”, “v” por “f”, “c” por “g”, entre outras”, alerta a profissional.
Já nos adultos, além das queixas acima, é comum a dificuldade em organização de modo geral: sempre atrasados em compromissos ou ainda queixam-se de irritação com música alta, televisão com volume alto ou ainda com muitas pessoas falando ao mesmo tempo.
Como saber se tenho esse problema?
Para diagnosticar esse distúrbio existe a Avaliação do Processamento Auditivo Central e uma reabilitação através de posterior estimulação específica, feita em cabine acusticamente tratada com um fonoaudiólogo. Há 20 anos em Francisco Beltrão, a Clínica Prosaúde dispõe desse tratamento, sempre buscando melhorar a qualidade de vida dos seus pacientes.