Geral
A reabilitação trabalha com vários protocolos terapêuticos, como acupuntura, fisioterapia e fitoterapia. Esses são alguns dos serviços prestados na Clinicão, numa parceria com a dra. Cláudia Rocha, da Pets Terapias Medicina Integrativa e Reabilitação, de Pato Branco. “Buscamos sempre o bem-estar de nossos pacientes”, destaca dr. Ronivan Gobbi, médico veterinário da Clinicão.
“O interessante é fazer o sinergismo de técnicas. A reabilitação não significa só trabalhar com problemas ósseos e articulares, mas pode ajudar em todas as áreas, em todos as patologias”, comenta dra. Cláudia, graduada em Medicina Veterinária pela PUC-PR, com quatro pós-graduações: em Medicina Tradicional Chinesa (MTC); Fisioterapia Veterinária; Odontologia Veterinária e Extensão em Medicina Natural.
“Podemos dar um suporte em qualquer área da clínica médica e também da clínica cirúrgica. Isso é bastante importante. O legal é trabalhar com sinergismo com a medicina ocidental que é medicina alopática. O prognóstico é satisfatório, bastante favorável”, comemora dra. Cláudia.
Em que situações é recomendável? “Em qualquer tipo de patologia, o clínico geral ou cirurgião pode entrar em contato, a gente pode trabalhar as técnicas de reabilitação junto. Temos técnicas de pós-operatório, em que o paciente, ainda na sala de cirurgia, já faz um protocolo com ultrassom, isso diminui o edema do processo inflamatório. Também temos a fisioterapia de internamento; aquele paciente que fica internado, fora de casa, fora do contato da família, acaba gerando um estresse, o que diminui a imunidade, então temos a fisioterapia de internamento, com massagens, inalação com óleos essenciais. Isso faz com que o paciente internado absorva melhor os medicamentos, aumente a imunidade e fique curto período de internamento.”
Brenda, de 14 anos, uma paciente senil, é um exemplo. Ela tem problemas degenerativos, crônicos, de coluna e de articulações, então tem que fazer um protocolo pelo resto da vida, mas com a quarentena precisou interromper o tratamento por um período, agravando seu quadro. “Geralmente os pacientes vêm, fazem duas vezes por semana, aí melhoram. A sessão passa pra uma vez por semana, a cada 15, uma vez por mês, o importante é nunca deixar de atender esse paciente senil.”
Dra. Cláudia ressalta a importância de trabalhar com a prevenção. “Neste momento que a temperatura começa a cair, a gente já sabe que esses pacientes geriátricos, oncológicos, que têm doenças degenerativas, vão sofrer um pouco, então, no outono, a gente já começa a fazer técnicas de reabilitação pra no inverno eles passarem estabilizados, sem ter picos de dor.”
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Dra. Cláudia Rocha faz laser em Brenda, de 14 anos, uma paciente senil.
Foto: Leandra Francischett/JdeB