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Francisco Beltrão
segunda-feira, 02 de junho de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Região Sudoeste permanece livre de raiva

No Paraná, há 23 focos, mas nenhum na região.

Marcos Douglas Santolin médico veterinário e fiscal da Agência De Defesa Agropecuária (Adapar).

Marcos Douglas Santolin médico veterinário e fiscal da Agência De Defesa Agropecuária (Adapar).

Foto: Arquivo Pessoal

“Há casos de raiva no Paraná, mas nada exorbitante comparado aos outros anos. Há casos em Ponta Grossa, Ivaiporã, Campo Mourão e Londrina, por exemplo”, afirma Marcos Douglas Santolin, médico veterinário e fiscal da Agência De Defesa Agropecuária (Adapar), de Beltrão.

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Neste ano, foram registrados 23 focos de raiva em herbívoros no Estado, mas nenhum no Sudoeste. “Há casos de raiva no Paraná, mas nada exorbitante comparado aos outros anos. Há casos em Ponta Grossa, Ivaiporã, Campo Mourão e Londrina, por exemplo”, afirma Marcos Douglas Santolin, médico veterinário e fiscal da Agência De Defesa Agropecuária (Adapar), de Beltrão. Neste ano, foram registrados 23 focos de raiva em herbívoros no Estado, mas nenhum no Sudoeste. 

A Adapar tem um programa de controle de raiva em herbívoros – transmitida principalmente pelo morcego hematófago – sendo que este programa contempla uma vigilância passiva e uma vigilância ativa da doença.

Segundo Marcos, na vigilância passiva é muito importante a participação da comunidade, já que produtores ou profissionais da área informam os animais suspeitos. “Quando um produtor rural, um médico veterinário ou algum outro profissional da área percebe um animal doente, com sinais clínicos nervosos (inquieto, desorientado ou com incoordenação motora), casos que podem ser compatíveis com raiva, estes devem comunicar imediatamente a Adapar, para que seja feita uma investigação do caso.

” Já na ativa, os próprios fiscais da Adapar fazem o monitoramento e controle dos morcegos hematófagos ativamente, para diminuir a chance de entrada e disseminação da doença. Toda semana a Adapar recebe informes epidemiológicos do Estado.

52 abrigos na região

Há 178 espécies de morcegos, das quais apenas três se alimentam de sangue, sendo duas delas de sangue de aves e uma de mamíferos, sendo esta o Desmodus rotundus ou morcego vampiro, que é o principal disseminador da Raiva para herbívoros, quando infectado. Os hematófagos vivem em colônias, o que facilita a transmissão do vírus uns aos outros, caso algum se infecte. S

ão 52 abrigos de morcegos hematófagos conhecidos no Sudoeste, mas não há casos de raiva registrados em 2019.Todos os morcegos podem transmitir a raiva, mas os hematófagos disseminam a doença com mais facilidade quando infectados, já que mordem os animais ao se alimentar, como gado, porcos, cavalos e ovelhas.

“A vacinação dos herbívoros é obrigatória em casos de foco de raiva, mas não é uma constante, pois desta forma temos maior facilidade em saber se o vírus está circulando na região, para que sejam tomadas as devidas providências, já que a vacinação poderia mascarar isso e, desta forma, encobrir a informação de circulação viral na região, o que poderia aumentar a chance de entrada do vírus no ciclo urbano”, explica Marcos.

O médico veterinário José Carlos Zanella, da Planeta Bicho, alerta sobre a importância de vacinar cães e gatos como prevenção, já que estes bichos também podem ser infectados. 

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