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quinta-feira, 29 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Renato Tesser, 30 anos de carreira musical

O cantor e músico concilia as atividades da banda com o do estúdio de gravação.

Renato Tesser: músico e cantor em Beltrão.

Por Juliane Ioris*
Renato Cesar Tesser nasceu no dia 21 de julho de 1972, em Francisco Beltrão. Filho de Arlindo João Tesser e Maria Taides Tesser, casado com Gabriela Perosa Tesser e pai de Ellen, Julia e Lucca. Renato é músico e produtor musical e está completando 30 anos de carreira. 

Seu Arlindo era gaiteiro e ministro da Eucaristia na comunidade de Linha Piedade, interior de Francisco Beltrão. O pai de Renato tocava nas missas e recebia convites dos amigos para tocar.

Na casa dele sempre tinha música e com apenas 6 anos de idade, Renato já se interessava por música. Ele pegava a gaita do pai e tentava encontrar a sonoridade das notas musicais, mas sua vontade era aprender a tocar violão.

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Aos 10 anos de idade, Renato foi estudar no seminário de padres em Ibema (PR). Lá, fez aulas de flauta doce e os alunos que se destacavam nas aulas tocavam nas missas. Sempre observando o padre Valdir, que tocava violão nas aulas, Renato aprendeu sozinho a tocar e quando tinha 12 anos ganhou de presente do pai, um violão.

Logo, Renato estava tocando violão nas missas sem nunca ter feito uma aula do instrumento. Com 13 anos, foi convidado a fazer o acompanhamento com o violão num festival de música em Campo Mourão, que o padre Valdir participou. Renato passou a acompanhar o padre em todas as suas apresentações.

Neste tempo, o pai de Renato faleceu e, aos 15 anos, ele saiu do seminário e veio para Beltrão ficar com a mãe. Ele tocava na Igreja e, no grupo de jovens, estavam sempre tocando juntos, mas ele lamenta ter tocado poucas vezes com seu pai, não tiveram muitas oportunidades de tocar juntos. Aos 17 anos, tocando com os amigos, Renato conheceu Gabriela, o casal comemorou 30 anos de casados.

Também no teatro
Renato participou durante um tempo do grupo de teatro “Afoxé” e foi se apresentar em Curitiba. Logo depois começou a tocar contrabaixo na Banda Domínio Insano, durante um tempo, e logo depois foi formar dupla com Edson Aramis, desta vez tocando guitarra e Edson teclado, eles participavam de festivais e tocavam numa pizzaria em Francisco Beltrão.

Nesta época eles receberam convite para tocar na Banda Zanatta Som, de Marmeleiro. “Aprendi muito de palco com o Genésio Zanatta, ele foi um grande professor, hoje, na Banda Flor da Pele, eu toco com o filho dele, Jeferson Zanatta”, conta Renato.

Um ano depois Renato saiu da Banda Zanatta Som e ajudou a reestruturar a Banda Clave de Sol com alguns amigos. Após um tempo na banda, ele recebeu o convite para fazer parte da Nova Dimensão, de Atalaia e lá permaneceu durante quatro anos.

Aos 24 anos, Renato voltou para Francisco Beltrão para tocar na Banda Brazil Express. Ele ficou um ano na cidade e recebeu um convite da Banda Brasil 2000, de Maringá, para fazer parte do grupo. Renato ficou quatro anos na banda.

“Era uma banda muito requisitada, fazíamos apresentações em diversos lugares e viajávamos muito. Aprendi muito nesta banda e participei de grandes eventos, abrimos shows de grandes artistas nacionais. Mas o momento mais marcante da minha vida foi quando íamos nos apresentar após o show da banda americana “The Platters”. Eu pude assistir o show deles ali no cantinho do palco, foi emocionante, pois eu sou muito fã deles”, relata Renato.

No ano 2000, Renato decidiu parar e voltar para Francisco Beltrão para ficar mais perto da família. Ele se tornou sócio de Laudi Adanski num estúdio musical que ficava na agência de publicidade Centúria. Renato começou a gravar jingles e comerciais de rádio para empresas.

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Super Sônico e Flor da Pele
Logo foi convidado a tocar baixo na Banda Super Sônico, durante um tempo. Na sequência, Miguel Seimur convidou Renato para tocar baixo nas suas apresentações em barzinhos. Miguel convidou outros músicos para fazer parte da banda. Aos poucos, eles dividiram o repertório e começaram a receber convites para tocar em festas e casamentos e Renato voltou para os palcos. 

Em 2004, surgiu a Banda Flor da Pele, que passou a tocar em toda a região. Mas o ponto alto eram os carnavais em Marmeleiro, que trazia pessoas de várias cidades do Sudoeste, o maior de todos foi do ano de 2010.

A Banda Flor da Pele tem a seguinte formação: Renato Tesser (guitarra e voz), Antonio Araí (teclado e acordeon), Henrique Araí (baixo), Mano Batera (bateria), Jeferson Zanatta (vocal), Ricardo Mezzalira (vocal), Luciana Colombi (vocal), Edivam Marchioro (técnico de som e guitarra). Desta formação atual Renato, Antonio, Henrique e Mano estão desde o início na Flor da Pele.

Desde o ano 2000, Renato vem conciliando os trabalhos na banda com os trabalhos do estúdio de gravação. Ele já fez grandes campanhas publicitárias para toda a região e do ano 2000 até 2018 todos os jingles da Expobel foram compostos por ele. “Eu gosto de compor andando de moto, muitos jingles de sucesso surgiram quando eu estava na moto”, comenta.

Renato sempre gostou de assistir apresentações da Banda Roupa Nova, e é fã, também, de Jon Bon Jovi e já teve a oportunidade de assistir Celine Dion. Renato diz que a música é o elemento que coloca ele de pé todos os dias. “A música proporciona muitas coisas boas, através dela eu pude conhecer muitas pessoas e lugares e vivi muitas emoções. A música é uma forma de inserção e ela me mantém durante estes 30 anos”, finaliza Renato.

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