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Na última semana, foram retomadas as obras da trincheira na Rua Mário de Barros, com a Rio Grande do Sul. Segundo o secretário de Planejamento e ações estratégicas de Dois Vizinhos, Nilton de Almeida, o Tega, a retomada foi uma das prioridades para o início do mandato.
“Nós ainda não havíamos assumido e já procuramos informações para saber a real situação da trincheira. Nos primeiros dias de mandato, conversamos com o dono da empresa responsável e nossa equipe técnica para que pudéssemos entender o que estava acontecendo. A empresa começou, parou, reiniciou, parou novamente a obra. O mundo está passando pela pandemia e muitos produtos tiveram alteração de preços. Foi pedido um aditivo por causa de uma mudança no projeto estruturante e como é financiado, depende da autorização do Governo do Estado para isso. Foi analisado pela parte técnica, deu-se o aditivo e reiniciou as obras. Depois, a empresa sofreu para comprar ferro e aço porque teve reajuste de preços e foi pedido um reequilíbrio financeiro porque tínhamos um preço na época da licitação e os preços alteraram bastante agora e a obra parou novamente”, relembrou Tega.
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A expectativa é a conclusão das obras em até quatro meses.
Ele falou sobre alguns problemas que foram constatados no decorrer da prova.
“O prefeito Carlinhos Turatto (PP) conversou com o empreiteiro, pediu o reinício e a empresa voltou aos trabalhos, com mais de dez funcionários, máquinas e equipamentos. Fomos lá verificar o andamento, porém, encontramos algumas outras surpresas. O projeto foi contratado por uma empresa terceirizada e a parte das águas pluviais seria destinada para o lado do Bairro Sagrada Família, até a esquina da rua e ali foi verificado que não se tem tubulação para seguir lançando as águas pluviais. Onde vai largar ela? Na rua? Não tem tubulação para suportar essa água. Agora entramos, vamos licitar a tubulação e resolver um problema que poderia ter sido pensado no início do projeto”, relatou.
Escola no Jardim da Colina
Já em fase final, a nova escola do Jardim da Colina ainda não vai receber alunos no início do ano letivo de 2021.
“Estivemos na escola, numa comitiva com alguns integrantes do governo e da Secretaria de Educação, além dos diretores das escolas Jardim da Colina e José de Anchieta que atualmente trabalham em dualidade, sendo que a nova estrutura vai absorver a parte municipal. Acompanhamos o relatório e a empresa concluiu 90% das obras, mas ainda não recebeu cerca de 50%. Falta cerca de R$ 1,6 milhão para receber. Vale lembrar que quando o recurso está aprovado, faz-se a licitação e isso não quer dizer que o recurso entra no caixa da Prefeitura.
O recurso é depositado quando a empresa for cumprindo as etapas. Temos que elogiar a empresa porque o pagamento está atrasado e a empresa não parou a obra, continua atuando ali, com muita coisa para receber, está fazendo com que as coisas andem”, acrescenta.
Outras obras precisarão ser licitadas para a escola do Jardim da Colina. “A vontade da comunidade escolar era que já inaugurássemos a escola no início das aulas. O representante da empresa quer entregar em 30, 40 dias e, recebendo ou não, mas não vamos poder iniciar as aulas lá porque se fez um grande aterro no local e ficou um barranco grande e como são aulas para crianças pequenas, vamos precisar fazer um muro, uma proteção porque o projeto não previa isso, não previa a instalação de energia para atender as necessidades da escola e agora vamos investir, com recursos próprios, cerca de R$ 500 mil, para concluir as melhorias”, completou.