Geral
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As músicas de Felipe Radicetti foram interpretadas pela Orquestra Filarmônica de Valinhos (SP), o Coro da Sonata Escola de Música de Francisco Beltrão e o tenor beltronense Etcheverry Rebelatto.
Foto: Leandro Czerniaski/Gente do Sul
Foi divulgado que as músicas da Cantata da Revolta dos Posseiros eram de qualidade e de características nunca vistas em temas do Sudoeste do Paraná, mesmo assim muitos que foram assistir se surpreenderam e se emocionaram. Primeiro, vinha aquela suavidade, ou um conjunto de sons de músicas orquestradas, como se fosse iniciar um filme. E ainda eram projetadas imagens de pessoas conhecidas, que redobravam a emoção de quem as conheceu ou viveu aqueles tempos.
Nas cinco apresentações, dias 11 e 12 de outubro em Francisco Beltrão e dia 13 em Pato Branco, cerca de 4.000 pessoas assistiram. E mais gente poderia ter assistido, pois o Teatro Unisep é para 1.300 pessoas sentadas e teve quatro apresentações; o Teatro do Sesi de Pato Branco é para 212 lugares e apenas metade das poltronas foram ocupadas.
A qualidade das músicas se deve à experiência do compositor. O músico Luis Felipe Radicetti Pereira tem dezenas de anos em trabalhos profissionais no Rio de Janeiro, produzindo trilhas de filmes, teatro e publicidade em várias empresas, entre elas a Rede Globo. Mudou há quatro anos para Francisco Beltrão e, desde sua chegada, se interessou pela história regional. O projeto acabou sendo viabilizado pelo Profice (Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura), com projeto da Coperarte (Cooperativa de Cultura e Arte do Sudoeste do Paraná).
Encerrado o projeto, surgiram pedidos de mais apresentações, também em outras cidades. Segundo o presidente da Coperarte, Roniedson Rebelatto, a intenção é inscrever novos projetos para, nos próximos anos, levar a Cantata para outras cidades da região e também em capitais nacionais do centro do país e demais regiões onde houver viabilidade.