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Francisco Beltrão
sexta-feira, 30 de maio de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Seca na América do Sul

Geral

Grande parte da América do Sul está sofrendo de um grande déficit de chuvas. De acordo com informações publicadas pela Nasa em seu site, indícios da seca começaram a aparecer em observações gravimétricas de satélite no Sudeste do Brasil em meados de 2018 e se espalharam por partes do Paraguai, Bolívia e Norte do Brasil.

Até o momento, a estiagem atual é a segunda mais intensa no continente desde 2002, superada apenas pela que ocorreu em 2015-2016 no Leste do Brasil e na Venezuela. A Nasa também disponibilizou um mapa, de 26 de outubro de 2020, mostrando o armazenamento de água subterrânea rasa na América do Sul, medido pelos satélites Gravity Recovery e Climate Experiment Follow On (Grace-FO).

O longo período de seca no Centro e Sul, da América do Sul, resultou em grandes áreas afetadas por incêndios generalizados e incomumente intensos. Em geral, as safras de milho de inverno tiveram baixos rendimentos e a chegada tardia das chuvas da Primavera atrasou novos plantios de soja.

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O presidente da Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina (Faesc), José Zeferino Pedrozo, enfatizou que o Governo dos Estados Unidos tem sido parceiro nas questões de investigação das causas das estiagens. “Recentemente, a Nasa avaliou que a seca que assolou Santa Catarina em 2020 foi uma estiagem de longa duração (e de graves efeitos) que se repete a cada 50 anos. A palestra do renomado especialista Donald A. Wilhite foi essencial para entendermos a importância de estarmos cada vez mais preparados para o fenômeno da seca com um plano eficiente de gerenciamento de riscos”, diz Pedrozo.

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