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A rede estadual de ensino do Paraná tem, a partir de 10 de maio, uma volta gradativa às aulas presenciais. O retorno acontece paralelamente à vacinação dos profissionais da Educação, programada para ocorrer este mês, simultaneamente à das pessoas com comorbidades. Serão, de acordo com a Secretaria Estadual da Saúde, 32 mil doses da vacina AstraZeneca destinadas a profissionais da Educação das redes estadual, municipal e privadas, começando pelas pessoas entre 55 e 59 anos. Outros oito mil profissionais do setor já foram vacinados, no grupo acima de 60 anos.
Nas escolas que reabrirão para atividades presenciais (cerca de 200, na primeira fase de abertura), será adotado o modelo híbrido de ensino, ou seja, parte dos alunos assistirá às aulas presencialmente, em sala de aula, enquanto a outra parte acompanhará remotamente, vendo as aulas ao vivo. Para isso, as salas de aula estão equipadas com computadores e internet, possibilitando que os professores interajam com ambos os grupos de estudantes.
Há três critérios para a definição de quais colégios devem ter prioridade para a volta das atividades presenciais. O primeiro deles é o acompanhamento das cidades onde houve retorno das redes municipais de ensino e do transporte escolar. Além disso, são priorizadas as instituições de ensino onde há alunos em situação de vulnerabilidade e sem acesso a equipamentos digitais para realizar as atividades remotas. Outro critério é a análise de colégios com maior número de professores fora do grupo de risco.
“Nós estamos nos inspirando em estudos de 21 países que mostram que o ambiente escolar, controlado, não traz grandes riscos de transmissão do vírus”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Júnior durante a coletiva de imprensa que aconteceu terça-feira, 4, no Palácio Iguaçu.