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Francisco Beltrão
domingo, 01 de junho de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

“Segunda mãe” e “segundo pai’: hoje é dia dos avós!

 

Bisavó Maria Telles, netinha Emanueli Costa e avó Marli Telles da Costa. 

 

Hoje, dia 26 de julho, comemora-se o Dia dos Avós. A data foi criada em comemoração ao dia de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo. Conta a história que Ana e Joaquim não tinham filhos, mas rezavam pedindo a graça de ter um. Apesar da idade avançada do casal, um anjo apareceu e comunicou a gravidez de Ana, e eles tiveram a oportunidade de ter uma filha, a qual foi batizada de Maria. 

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Depois de realizar o sonho de ser mãe, três anos após o nascimento da filha, Ana morreu. Por isso, Santa Ana tornou-se padroeira das mulheres grávidas. Posteriormente, Maria cresceu temente a Deus e foi escolhida por Ele para ser a mãe de Jesus. Por isso, a história tratou de nomear Santa Ana e São Joaquim como padroeiros dos avós. 

Papel
Além de mimos aos netos, os avós têm a função de proporcionar o suporte afetivo e até financeiro. E é por isso que o clichê “avós são pais duas vezes” se encaixa nesse contexto. 

É comum em algumas famílias ouvir dizer que a avó é a “segunda mãe” e o avô é o “segundo pai”, pois, muitas vezes, eles assumem a responsabilidade frente à educação dos netos, com sabedoria, experiência e contemplando a felicidade da continuidade das gerações familiares. 

 

Avô Amauri Cella, netinha Luiza Cella e avó Miriam Cella.

 

Bárbara Cella com a avó Irma Bonissoni e o cachorrinho de estimação Tobias.

 

Depoimento de Rúbia Faenello

Eu sou daquelas netas sortudas que têm vó coruja, que faz macarronada com frango e maionese de domingo com sabor que só comida de vó tem. E tenho duas maravilhosas vozinhas que Deus permite que estejam comigo até hoje. A vó Mafalda Faenello, doce, presente e sempre mimando todos nós, que eu amo muito. Mas hoje quero falar da história da vó Maria Leonardi Pereira. Sabe aquelas rainhas de filme, que são majestosas e ao mesmo tempo têm aquela doçura? Então, minha vó Maria é bem assim.

Teve quatro filhos, entre eles minha mãe, dona Katia. Guerreira, ficou viúva cedo, foi dona de casa e, quando precisou, soube cuidar dos filhos e ainda arrumar um trabalho fora, isso tudo aos 40 e poucos anos de idade, sem medo do que teria que enfrentar. 

Era merendeira do colégio municipal do bairro Jardim floresta. Ela trabalhou e sofreu os resultados do trabalho repetitivo, “LER”, mas lutou, fez o tratamento e logo se recuperou. Continuou forte, ajudando em nossa criação. O xodó de todos os 12 netos. No ano de 2006, meus pais foram morar em Curitiba e eu, fazendo a primeira faculdade, precisei dela. Ela, já aposentada, não pensou duas vezes, largou sua própria casa e veio morar comigo. Depois, moramos longe por um tempo e me sentia sempre incompleta sem tê-la por perto.  

Em agosto de 2010, a vó foi diagnosticada com câncer de mama, com 67 anos. Ela então optou por lutar contra essa doença, foi forte, fez muitas quimioterapias, fez radioterapias, fez a cirurgia de retirada total da mama e venceu essa batalha. Hoje com 71 anos vive bem, feliz, cercada de todos que a amam.

Vozinha, a senhora é um exemplo pra mim. Espero que Deus nos dê muito tempo juntas, para que eu possa agradecer e retribuir tudo que você já fez por mim e pela nossa família. 

 

 

 

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