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Francisco Beltrão
sexta-feira, 30 de maio de 2025

Edição 8.215

30/05/2025

Segundo Polícia Civil, funcionário de empresa teria simulado assalto para furtar carga de cigarros

Geral

Produtos similares aos que teriam sido supostamente roubados foram encontrados na casa do funcionário da empresa.

A Polícia Civil elucidou um fato que repercutiu bastante na imprensa local, segundo o qual, na manhã de 24 de dezembro de 2020, teria ocorrido o roubo de uma carga de cigarros e outros objetos na Rodovia Vitório Traiano, Bairro Seminário, em Francisco Beltrão.

Conforme divulgado à época, um funcionário da empresa – o qual estava na condução da Van devidamente carregada – teria sido fechado por um automóvel, sendo que do interior deste teriam saído dois homens armados com revólver e pistola e teriam rendido o funcionário da empresa.

Os assaltantes teriam – em tese – transportado o funcionário até um local ermo, onde realizaram a subtração das mercadorias, passando-as para outro caminhão. Por fim, o funcionário teria sido supostamente amarrado e deixado no compartimento de cargas da Van, sendo que – após conseguir se livrar das amarras – teria procurado a Polícia Militar para registrar o roubo.

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Assim que teve conhecimento do suposto “roubo à mão armada”, a Polícia Civil de Francisco Beltrão deu início à investigação, logrando êxito em colher elementos veementes que informam que o roubo não ocorreu da forma como descrita pela suposta vítima.

“Ao contrário, as provas colhidas indicam que, na verdade, o funcionário da empresa teria previamente pactuado a subtração da carga avaliada em mais de R$ 400 mil com outros indivíduos ainda não identificados, inclusive passando instruções de como deveria ser realizada a abordagem fictícia, visando assim enganar tanto os órgãos de segurança que fariam a investigação quanto a própria empresa”, diz o delegado-chefe da 19ª SDP, Ricardo Moraes Faria dos Santos.

Ontem, a Polícia Civil cumpriu mandado de busca na residência do citado funcionário, sendo que foram apreendidos alguns objetos similares aos que estavam na carga subtraída, bem como o suspeito foi formalmente indiciado pelos delitos de furto qualificado mediante fraude e concurso de agentes, além do delito de comunicação falsa de crimes, cujas penas podem atingir patamar de 8 anos e 6 meses de reclusão.

A investigação permanece visando apurar quem teriam sido os comparsas da prática delitiva e qual a destinação conferida à carga furtada. Em decorrência de vedações constantes em lei, a Polícia Civil não pode divulgar o nome e nem fotos do suspeito.

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