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Francisco Beltrão
quinta-feira, 29 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Simonetto móveis planejados cresce 20% em ano de pandemia

Geral

Home office: com mais pessoas trabalhando de casa, ter um local dedicado ao trabalho e estudo dentro de casa se tornou crucial.

A pandemia exigiu que empresas dos mais diversos segmentos buscassem inovação e ações rápidas para se adaptar ao novo cenário. A Simonetto, indústria moveleira com sede em Ampére-PR e revendas em 12 estados brasileiros, teve em 2020 um crescimento de mais de 20% comparado ao ano anterior e agregou ao parque fabril inclusive mais maquinário para suprir a demanda.

Segundo a Federação do Comércio, Bens e Serviços (Fecomércio), o comércio de móveis foi beneficiado pelo mercado de engenharia civil. Passando mais tempo em casa, as pessoas passaram a valorizar mais o lar como um refúgio e investir mais nos ambientes já que outros investimentos em lazer como festas, eventos e viagens acabaram sendo adiados.

Só para se ter uma ideia, a OLX Brasil divulgou um curioso aumento na procura por objetos de decoração na plataforma. As almofadas tiveram aumento de 494% nas buscas, enquanto os vasos um crescimento de 201% e os quadros alta de 187%. Já os móveis foram 94,4% mais procurados que o habitual.

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Outro dado da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostrou que no meio de 2020, as vendas de materiais de construção cresceram 15,6% e de móveis e eletrodomésticos, 12,9%.

“Sabemos que o setor aqueceu de uma maneira impressionante este ano mas reconhecemos que as ações tomadas de imediato por nossa equipe para minimizar os efeitos do Coronavírus contribuíram para que tivéssemos esses resultados”, conta o diretor geral Ivam Simonetto. Já em março a empresa buscou alternativas como treinamentos com revendedores por videoconferência e intensificou as ações de marketing digital e o estímulo para que algumas etapas do atendimento ao cliente fossem realizadas remotamente. “Além da Simonetto, outra empresa do nosso grupo, a Sulfer, iniciou mudanças significativas neste período. Estamos construindo uma nova sede para a empresa, que é distribuidora de acessórios para móveis e indústria de portas em perfil alumínio com vidros. Um investimento ousado para a região neste período atípico”, conta Ivam.

Mudanças nos ambientes pós covid
Nos projetos feitos em 2020, a Simonetto também já notou algumas mudanças. Cuidados que antes passavam despercebidos e que não faziam parte da rotina – como trocar o calçado usado para caminhar nas ruas por um par de chinelos ao entrar em casa – começaram a fazer parte da nova realidade.

Você sabia que as casas modernas, com janelas e entradas de ar em todos os cômodos, como as que estamos acostumados a ver hoje, só se tornaram padrão depois de grandes epidemias como a gripe espanhola e a tuberculose? Antes disso, era muito comum a existência de quartos sem janelas. Quando foi constatado que esse tipo de local aumentava as chances de propagação de doenças, esses cômodos passaram a ser proibidos.

Já para as residências depois do Covid-19, a Simonetto destaca algumas tendências:
– Móvel para guardar sapatos nas entradas das casas evitando que moradores e visitas entrem na residência com o calçado sujo.
– Maior presença de lavabos para facilitar a higienização das mãos logo quando as pessoas entrarem em casa.
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