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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Sindicatos tentarão impedir mudanças no Fundo Financeiro do Estado

O pedido será feito na terça-feira, dia 19, para o Tribunal de Justiça

 Diretores dos sindicatos que representam os trabalhadores da educação pública fundamental, médio e superior de Cascavel e região concederam uma entrevista coletiva ontem, 15, na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) para prestar esclarecimentos sobre a greve dos servidores públicos estaduais e os encaminhamentos diante da recusa do governo do Estado em cumprir a data base do funcionalismo.
Estiveram na coletiva unificada representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos do Ensino Superior do Oeste do Paraná (Sinteoeste), Sindicato dos Docentes da Unioeste (Adunioeste) e APP-Sindicato (Trabalhadores do Ensino Médio e Fundamental).
Na oportunidade foi anunciada medida que será tomada pelo conjunto de sindicatos que compõem o Fórum Estadual das Entidades Sindicais do Paraná (FES). Os sindicatos ingressarão terça-feira, 19, com um pedido de liminar cautelar no Tribunal de Justiça do Paraná para impedir a manobra de transferência dos 33 mil servidores do Fundo Previdenciário para o Fundo Financeiro como forma de eliminar o déficit do primeiro fundo.
Os servidores voltaram a esclarecer os motivos da paralisação e comentaram o anúncio do governo que não irá cumprir o que está previsto na Lei 15.512/2007, que estabelece a data base do funcionalismo. “Não aceitaremos nada abaixo da correção que está previsto no IPCA [Índice de Preços ao Consumidor Amplo] que estabeleceu o índice de 8.17%. Lembrando que reposição não significa reajuste ou aumento salarial, mas sim reposição de perdas do período”, comentou a professora Francis Guimarães Nogueira, vice-presidente do Sinteoeste.
Os líderes sindicais também comentaram sobre o anúncio do secretário da Casa Civil, Eduardo Sciarra, de que as negociações com os servidores foram encerradas. “Não se rompe algo que nunca existiu. Nunca houve diálogo com esse governo, isso é preciso ser desmascarado. Todas as nossas pautas desde o início da greve seguem pendentes. O governo Beto Richa [PSDB] nunca esteve disposto a dialogar com a categoria”, acrescenta Francis.
Também ontem, no período da tarde, trabalhadores da Unioeste e do Hospital Universitário participaram de uma assembleia convocada pelo Sinteoeste. Eles reafirmaram a continuidade da greve da categoria e incluíram na pauta do movimento paredista a data-base dos trabalhadores do Estado.  Logo depois da reunião, os servidores fizeram um ato na reitoria da universidade.

Com informações do Sinteoeste

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